trois | second year as a family

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Dois anos depois

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Dois anos depois...

O segundo ano na Rokit Venturi Racing também não estava sendo nada bom. Mônaco era a quinta corrida do calendário e a equipe não havia conseguido conquistar um pódio sequer, além de não ter finalizado as duas últimas corridas por problemas no câmbio e no motor.

Alina retirou os olhos do gráfico que estava estampado na tela de seu computador e esfregou as duas mãos no rosto, tentando descansar a vista por alguns segundos antes de abri-los novamente.

Ela buscou por sua caneca de café, suspirando ao perceber que o líquido havia terminado e colocou as duas mãos na mesa, empurrando a cadeira para trás para que pudesse se levantar e ir em busca do seu combustível para o que parecia que seria mais uma noite analisando os problemas do time.

A fábrica da Venturi estava vazia porque o expediente já havia terminado há cerca de quatro horas, mas ela tinha o costume de ficar até mais tarde, especialmente quando Niklas não estava no país junto com ela. Mais uma vez, o filho havia ficado na Inglaterra sob os cuidados de Toto, que teria o fim de semana livre de corridas da Fórmula 1.

Na hora do almoço, ela conseguiu ligar para o marido, recebendo notícias de como estava sendo o dia dos dois. Além disso, ela também recebia fotos a cada uma hora praticamente da dupla em alguma atividade, o que fazia um sorriso surgir em seu rosto pelo fato de os dois estarem aproveitando, mas também fazia o seu coração se apertar por estar perdendo momentos com eles.

A loira apertou o botão da máquina de café que ficava no segundo andar da fábrica para que saísse um expresso duplo e posicionou a sua caneca no local indicado, apoiando as duas mãos no mármore da bancada, encarando os próprios pés por algum tempo. Os scarpins estavam a ponto de matar os seus pés, as costas estavam um pouco doloridas e o seu trabalho parecia estar longe do fim...

– Eu realmente preciso de café.

– Falando sozinha, Wolff?

O corpo da mulher se sobressaltou ao ouvir a voz masculina e ela girou sobre os próprios calcanhares, posicionando uma das mãos sobre o colo, evidenciando o susto que acabou levando, o que fez o belga sorrir fraco em sua direção, erguendo um pouco as mãos antes de falar novamente:

– Desculpe! Não era a minha intenção assustar você, chefe.

– Não foi nada, Jérôme. – riu fraco, abanando a mão no ar. – Eu só achei que estava sozinha por aqui...

– Eu estava com Daphne, Leonard e Lauriel no simulador. – ele usou a mão para apontar para trás e a loira demorou alguns segundos para concordar com a cabeça, sua mente trabalhando para lembrar cada uma das pessoas que ele mencionou. – Me preparando para a corrida na casa da equipe.

– A esperança de fazer bonito em casa é a última que morre, não é? – murmurou, virando-se de frente para a cafeteira quando ela apitou e buscou pela caneca, sorrindo ao ver o vapor que saía de dentro dela.

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