capítulo 10

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Luiza

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Luiza

Acordei cedo hoje, deixei minha casa arrumada antes de ir trabalhar.
Já que a Helena não está em casa pra fazer os serviços, depois que o Kaique levou eles, mandei que ficassem lá até terminar a escola, como só falta menos de três meses pra acabar o ano.

Terminei de arrumar minha bagunça, indo na cozinha comer alguma coisa pra não ir trabalhar de barriga seca, comi dois pão de forma com presento e mussarela junto de uma xícara de café.
Acabei de comer lavando oq sujei, subir para o meu quarto, tomei um banho vestindo uma jardineira com uma blusa branca de manga.

Sai de casa descendo aquele morro, demorou pra mim decorar as entradas e as saídas, mas graças a Deus e aos esporros da Isadora eu aprendi.
Entrei no beco que dá acesso a loja e também a biqueira, comecei andar com o medo que no cu passava nem wi-fi quanto mas agulha.
Para acabar de fuder com tudo ouvi uma moto parando bem atrás de mim, iiiiiiiiiiih fudeu.
Comecei a rezar o pai nosso, quando me virei vi que apenas o th.

Depois de conversar um pouco com ele, o  mesmo me ofereceu uma carona, eu besta de negar, subir na moto quando fechei o olho e abri, a moto já tava parada na frente da loja.
Após ele pedir meu número entrei na loja, vendo a Isadora me olhar com cara de safada.

Isadora: Hum safada, pegou meu irmão e agora vai pegar o amigo dele né._ fala com cara maliciosa. Contei pra Isadora que fiquei com irmão dela uma semana depois do caso.

Luiza: para de coisa, ele só me ofereceu carona._ disse passando por a mesma indo pra minha sala._Bom dia pra você também viu dona Isadora.

Entrei na sala fechando a porta, a Isa sabe que eu não gosto de ser interrompida, quando na frente de uma máquina de costura.
Guardei minha bolsa no gancho que tem ali, pegando apenas meu celular.
Fui pegar alguns tecidos pra montar o rascunho no manequim, sentir meu celular vibrar, peguei o mesmo vendo que era mensagem de número desconhecido.

Número desconhecido: salva aí gata.
TH aqui.

Malu: tá salvo.
Tchau não posso me
atrapalha aqui não

TH: belê gata.
Tchau, bom trabalho.

Agradeci ao mesmo voltando a fazer os rascunhos pra depois começar a da vida a eles.
Me empolguei fazendo as peças que nem vi as horas passar, só percebi quando a Isadora bateu na porta.

Isadora: Amiga teu boy tá aí fora._ olhei pra mesma com cara de que boy.

Luiza: era só oq me faltava, uma hora dessas, quem desgrama e agora._Sai da sala vendo o Th olhando algumas roupas que tava na arara.

Isadora: tá aí Tales tua mulher._ diz fazendo eu olhar pra mesma.

Luiza: Quem e Tales?_ perguntei olhando pra Isadora.

TH: Eu._ responde me olhando._ quer ir almoçar comigo?

Assenti saindo junto do mesmo.
O Tales me ajudou a subir em sua moto, seguimos até um restaurante que eu nem sabia da existência.

Luiza: não sabia que existia esse restaurante aqui._ falei olhando pra fachada do local, esperando o Tales descer da moto.

TH: Esse daqui só abre nas terças, quintas e domingos._ fala pagando em minha mão, me puxando pra dentro do estabelecimento.

Xxx: lembrou que tem madrinha Tales henrique._ falou uma mulher vindo na nossa direção, com um pano de prato em mãos.

TH: e muito trabalho tia._ se ela e madrinha, porque ele chama de tia, povo estranho._ Luiza essa daqui e minha madrinha/tia, ela quem cuidou de mim.

Luiza: e um prazer conhecer a senhora dona..._falei esperando a mesma falar seu nome.

Xxx: O prazer e meu minha querida, e nada de senhora ou de Dona, me chame apenas de Rosangela ou Rosa como você preferir._ fala me puxando pra um abraço.

Tales: tá bom tia, solta ela._ diz separando a rosa de mim._ Trás pá noix lá aquele prato que só tu sabe fazer.

Diz pra Dona Rosa, que vai na cozinha buscar nossas pratos, enquanto me guia até uma mesa pra dóis.

Diz pra Dona Rosa, que vai na cozinha buscar nossas pratos, enquanto me guia até uma mesa pra dóis

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Rosangela D'Castro 45 anos

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Beijos de luz
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