44

13 2 10
                                    

NO DIA SEGUINTE, S/n chegou a Los Angeles por volta das 16h. Frankie a pegou no aeroporto e a levou até o apartamento que ela divide com Payton:

"Obrigada por tudo, Frankie."

"Você não precisa me agradecer. Farei qualquer coisa pela minha amiga e colega de trabalho." Ela sorriu e deu um pequeno abraço em S/n, antes da mesma entrar no prédio.

S/n entrou em sua casa e largou a mala no chão enquanto procurava qualquer sinal de Payton. A casa estava aparentemente limpa, o que ela achou estranho, pois Payton é muito desorganizado. Ela entrou no quarto que divide com ele e viu Payton levantando pesos, enquanto usava fones de ouvido e olhava a vista lá fora. Ela sorriu amplamente, colocando a mão sobre a boca em surpresa.

Ela se aproximou dele e ficou na ponta dos pés, para alcançar o fone e retirá-los de suas orelhas. Ele se virou com um olhar questionador e abriu um sorriso ao ver S/n parada na sua frente, sorrindo amplamente.

"S/A!!" Ele gritou, abraçando-a. Ela retribuiu, ainda sorrindo.

"O que você está fazendo?" Ela pergunta assim que se afasta dele.

"Estou treinando. Entrei na academia!!"

"Isso é muito bom, meu amor. Estou feliz por você." Ela sorriu, ele retribuiu.

"Estamos bem um com o outro de novo?"

"Claro que sim, Payton." Ela se aproximou um pouco mais dele e o beijou apaixonadamente.

Ele se afastou e disse: "Quando você abandona um hábito autodestrutivo, seja ele qual for, você precisa canalizar essa energia para outra coisa, e foi nessa direção que segui."

"Você é um exemplo, Payton. Uma inspiração para a vida. E estou muito orgulhosa de você." Ela acariciou sua bochecha, enquanto sorria afetuosamente.

"Eu te amo." Ele diz.

"Você sabe que eu também te amo, certo?" Ela riu e o beijou novamente.

Ele se afastou entre o beijo. "Vou te contar uma coisa que ninguém mais sabe."

"O que?"

"Eu usava drogas para conseguir beber mais."

Ela olhou para ele com olhos de cachorrinho. "Oh meu amor... Pobre bebê."

Ele riu. "Estou feliz que você esteja aqui. Senti tanto a sua falta. Esta casa é tão fria sem você."

"Eu também senti sua falta. Agora cale a boca." Ela diz e o beija novamente.

-/-

"Adrian, quero ver os carros." Rocco reclama para o mesmo.

"Cale a boca, Rocco. Preciso falar com Bryan, você sabe disso." Adrian sussurrou para ele.

"Ei, Adrian, tenho uma coisa para te contar." Rocco ri.

"Por que você está rindo, cara?"

"Desculpe, na verdade esqueci de dizer que uma Karen estava procurando por você... É aquela ladra com quem você se envolveu."

"Droga, cara! E o que ela quer comigo?"

Rocco franziu os lábios. "Ela disse que queria ver você... só não sei para quê, certamente."

"Bem, não vou perder meu tempo de treinamento com essa garota." Adrian balança a cabeça, enquanto coloca a mão no ombro de Rocco. "Vamos, cara. Vamos dar uma volta no meu carro de corrida."

"Mas eu quero ver os carros." Rocco insistiu novamente.

"Nós os vemos mais tarde, ok? Não se preocupe, amigo."

"Tudo bem, Adrian..." Rocco colocou as mãos na cintura, desapontado.

"Mais tarde me conte o que você e Tate fizeram ontem à noite." Ele sorriu maliciosamente antes de caminhar até Bryan. "Ei Bryan!!"

-

Rocco estava tomando café enquanto assistia ao treino. A essa altura, ele já estava entediado de ver os meninos pilotando seus supercarros. Já estava na terceira corrida, e Adrian ficou em último nas outras duas. Adrian estava desesperado para ultrapassar os carros e dirigia como se estivesse bêbado.

"Seu amigo é um ótimo piloto de corrida." Bryan zombou.

"Ele não sabe o que está fazendo." Rocco suspirou e tirou o celular do bolso da calça, discando o número de Tate. "Ei, Tate, querida! Posso te perguntar uma coisa?"

-/-

"Payton, o que você fez com todo o álcool que escondeu de mim nesta casa?" S/n perguntou, com a cabeça apoiada no ombro dele.

"Huh..." Ele riu. "Eu joguei no caminhão de lixo. Mas guardei uma."

"O que?!" Ela olhou para ele sem acreditar. "Por que diabos você-"

"Segurar uma garrafa de Bourdon vai me manter no caminho certo. Porque toda vez que eu olhar para ela, vou me lembrar de quando era viciado, e isso vai me ajudar a não tomar um gole da bebida, não importa o quanto eu possa querer."

"Hm, eu não tinha pensado nisso... só espero que você consiga não beber."

"Nunca mais, meu amor, nunca mais. E estou fazendo isso por você. Não quero ser um velho bêbado que não tem esposa e ter que tomar cerveja na véspera de Natal em qualquer bar de esquina."

"Você está certo, Payton." Ela riu.

"Então, o que minha linda namorada vai querer no Natal?"

"Só quero ficar com você, nada mais."

"Sunshine, por mais que você não queira um presente, sinto que deveria lhe dar um."

"Payton-"

"Um passarinho me disse que você adora receber presentes de Natal."

S/n sorriu sem jeito. "Todo mundo gosta. Mas acho que já tenho tudo que preciso, então não se preocupe."

"Como posso não me preocupar, linda? Não serei um bom namorado se não te der um presente. Vou te dar tudo que puder." Ele sorriu gentilmente e a beijou suavemente.

-

"Ei, meninas!!" Rocco sorriu assim que as viu. Ele deu um abraço em Grace e beijou a bochecha de Tate.

"Você está feliz, hein?" Grace perguntou com um sorriso travesso.

"Ah, você sabe, certo?" Ele sorriu ainda mais e puxou Tate para si, enquanto ela sorria.

"Foda-se, idiota! Você me provocou primeiro, cara." Adrian reclamou com um motorista assim que saiu do carro.

"Não é minha culpa que você dirija como uma marica." o menino gritou para ele.

"Então, como fui?" Adrian perguntou a Rocco, parando ao lado de Grace.

"Bom cara, continue treinando e dê o seu melhor."

Grace riu, mas tentou esconder, aparentemente não funcionou, pois Adrian olhou para ela incrédulo.

"Uh, devemos deixá-los em paz?" Tate sussurrou para Rocco. Ele assentiu e saiu com ela.

"O que há de tão engraçado?" perguntou ele.

"Pelo que Rocco disse, você não sabe o que está fazendo quando dirige este carro, certo?"

"Hum, eu estava sob muita pressão, ok? Além disso, esses idiotas continuam me provocando."

"Está tudo bem, Adrian, você não precisa se explicar para mim." Ela desviou o olhar e colocou os óculos de sol, que estavam no topo de sua cabeça.

"Espere, você acha que sou ruim? Cara, preciso beber." Adrian foi até frigobar e abriu uma garrafa de vinho.

"Achei que você tivesse parado de beber." Grace se aproximou dele.

"Parei de beber vodka. O vinho pode ser menos potente que a vodka, certo?" ele diz e começou a beber o vinho direto da garrafa.

Youth Issues > Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora