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Payton levou S/n para uma mesa e os dois sentaram-se juntos, em silêncio, até S/n o quebrar.

"O que você quer me dizer?" S/n pergunta, observando Payton tirar um cigarro do bolso e colocá-lo na boca, acendendo-o em seguida com um isqueiro.

Ela não pôde deixar de pensar em quão gostoso ele era.

Ele deu uma tragada e soltou a fumaça antes de começar a falar. "Estou pronto para ir com você."

"Onde?" ela perguntou.

Ele tirou o cigarro da boca para responder. "Para Los Angeles, raio de sol. Quero ir com você."

"Tem certeza?" Ela perguntou surpresa, mas com um sorriso feliz que não conseguiu esconder.

"Claro, linda. Tenho o sonho de ser cantor e nada melhor que a cidade paradisíaca para isso, não é?" Ele sorriu dando uma tragada no bastão do câncer.

"Você realmente quer isso? Quer deixar sua família e amigos?"

"Vou manter contato com eles, raio de sol." Ele apagou o cigarro no cinzeiro e se aproximou um pouco mais dela. "O importante é que você não vá sozinha."

S/n não conseguiu conter o sorriso de que teria Payton ao seu lado nessa nova fase de sua vida e, abraçou-o com força.

"Vou falar com Rosa amanhã e dar-lhe a minha resposta." S/n diz e se desvencilha do abraço. "O que faremos quando chegarmos?"

"Eu conheço Rosa e tenho certeza que ela nos dará um apartamento ou algo assim até que não tenhamos nossa própria casa."

Ele sorriu e ela sorriu de volta, ainda surpresa com o que estava acontecendo. Payton molhou os lábios antes de se inclinar para beija-la. Um beijo alegre e delicado de ambos.

-/-

"Vou tomar um pouco de ar e já volto." Grace diz, levantando-se do banco em que estava sentada.

"Você está bem, amiga?" Tate perguntou um pouco preocupada.

"Sim, estou. Só que esse lugar não combina comigo. Acho que fiquei muito tempo aqui, sabe?"

Grace caminhou em direção à porta e quando abriu para sair, o corpo dela colidiu com a de alguém, as duas pessoas pediram desculpas e ela sorriu ao ver a pessoa.

"E aí? Você está bem?"

"Estou ótima, cara." Ela responde, fazendo Rocco rir. "Você quer uma bebida?"

"Uh, parece bom." Ele respondeu passando a mão pelos longos cabelos castanhos.

"Bem, pegue a minha. Está bem ali ao lado de Tate."

Ele assentiu sorrindo e saiu.

"Oi" Rocco cumprimentou Tate, enquanto pegava a bebida de Grace.

"Ei! Essa não é a sua bebida."

"Agora ela é." Ele mandou uma piscadela para ela, provocando-a.

"Peça uma para você, cara!!"

"Foi sua amiga quem disse que eu poderia pegar a bebida dela, ok? Calma, garota."

Ela suspirou e relaxou os ombros.

"Ok... me desculpe. É só que, você de novo?"

"Acho que foi o destino, amor."

Ela balançou a cabeça ironicamente enquanto tomava um gole de sua bebida.

-/-

Adrian estava limpando sua motocicleta com um pano, enquanto tinha um cigarro apagado na boca. Ele tirou o cabelo do rosto e olhou em volta, quando seus olhos pousaram em Grace encostada na parede de tijolos do bar. Ela estava muito bonita e isso chamou sua atenção. Ele assobiou para chamar a atenção dela e, assim que ela o viu, ele tirou o cigarro da boca e jogou-o no chão, com um sorriso estranho.

"Você é muito gostosa. Com todo o respeito." Ele diz alto o suficiente para ela ouvir.

Grace franziu a testa e se aproximou dele. "O que você disse, garoto?"

"Eu perguntei se você era a Grace."

"Você tem uma boa memória, Adrian."

Ele sorriu sem jeito quando ela disse seu nome.

"Você quer dar uma volta na minha super moto?" Ele apontou para sua motocicleta estacionada, com um sorriso malicioso.

"Por que eu deveria? Eu realmente não conheço você."

"Eu não vou sequestrar você, não se preocupe." Ele disse em um tom tranquilizador. Ele realmente sabia como convencer uma garota. "Além disso, já nos conhecemos. Você se lembra?"

"Por que diabos eu vou fazer isso?" Ela cruzou os braços e se aproximou do garoto mais alto.

Ele sorriu, pegou seu capacete e a ajudou a subir na moto.

"Que tipo de moto é essa?"

"É uma Harley-Davidson Dyna Super Glide Sport 2003."

Ela assentiu, olhando para a moto preta brilhante.

"Você terá que usar meu capacete."

"Por quê? É o seu capacete, você o usa."

"Eu quero que você esteja bem protegida, menina."

Ela suspirou e pegou o capacete dele, um pouco maior que sua cabeça, mas não se importou. Ele subiu na moto e disse:

"Considere-se sortuda por eu ter deixado você subir na minha moto. Ela é minha princesa." Ele acariciou a moto com um sorriso no rosto.

"Eu não pedi para subir, você me convidou."

"Eu sei o que fiz. Não deixaria ninguém subir na minha moto. Exceto quando uma garota bonita aparece." Ele sorriu mordendo o lábio e ela revirou os olhos. "Segure-se em mim, querida."

Sem hesitar (porque ela não queria morrer) ela colocou as mãos na cintura de Adrian, logo abaixo do umbigo. Ela o apertou ainda mais quando ele saiu de lá. Ela relaxou e aproveitou o momento enquanto seu cabelo começava a voar com o vento noturno.

Youth Issues > Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora