*Avanço do tempo*
S/n não prestou atenção quando abriram a porta da casa dela. Ela continuou comendo chocolate sentada no sofá, assistindo a reprises de Três é Demais. Quando duas mãos caíram sobre seus olhos, cobrindo-os, a menina pulou rapidamente do sofá ao toque repentino e ouviu aquela risada contagiante da qual tanto sentia falta.
S/n abriu um largo sorriso ao ver a pessoa que ela tanto ama parada atrás do sofá, com aquele sorriso que ela ama. Sem pensar duas vezes, S/n corre até ele, os braços de Payton a envolvem firmemente em torno de seu corpo menor e eles se beijam, amor e paixão queimando dentro deles.
"Eu senti tanto sua falta." Ela diz assim que se afastou, mas seus corpos ainda estavam pressionados um contra o outro.
"Eu também senti sua falta, raio de sol. Por melhor que tenha sido A turnê, me senti miserável por não ter você ao meu lado." ele diz, ainda sorrindo, enquanto tira o cabelo de S/n do rosto.
"Eu te amo."
"Te amo mais, bebê." Ele diz e a abraça, os dois ficaram assim por um tempo, antes de Payton se afastar. "Eu tenho uma surpresa para você."
"O que é?" Ela perguntou confusa, enquanto Payton pegava sua mão.
"Você tem que vir comigo, querida." Ele diz puxando-a para fora.
"Tudo bem..." S/n diz um pouco desconfiada, mas ela não consegue evitar de ter um sorriso no rosto.
"Você vai amar!!" Ele diz pegando S/n e colocando-a em seu ombro.
"Payton, deixe-me ir, por favor."
"Não. Eu te amo, não vou deixar você cair."
—
"Payton, o que estamos fazendo aqui?"
Payton estacionou o carro em frente a uma casa luxuosa de dois andares em Malibu.
"S/a, comprei essa casa para gente morar. Estava investindo nela com o dinheiro da turnê e quero que essa casa seja o nosso novo lar. Aqui vamos criar nossos bebês e criar lembranças inesquecíveis."
S/n riu. "Uau, você já pensou em tudo?"
"Claro, meu amor. Eu te amo, você sabe." Ele sorriu e se inclinou para beijá-la.
"Bem, o que estamos esperando? Vamos entrar e ver nossa nova casa." S/n diz saindo do carro.
-/-
"Então, eu tenho que ir. Tate disse que já está pronta." Rocco diz pegando as chaves do carro e olha para Adrian, que estava assistindo Bob Esponja, deitado no sofá da sala.
"Divirta-se, cara." Adrian diz sem tirar os olhos da TV.
"Até mais tarde, amigo." Rocco diz saindo de casa.
Adrian pegou uma lata de cerveja e bebeu enquanto assistia Bob Esponja terminar. Algum tempo depois, sentiu-se cansado e pensou em ir dormir. Fez sua higiene pessoal, tirou a camiseta e deitou-se na cama bagunçada, adormecendo imediatamente.
Duas horas depois, Adrian acordou sentindo uma dor profunda e aguda que começou a se espalhar por todo o seu corpo. Ele pensou que poderia ser azia, mas estava errado. Ele rolou para o lado para se sentir melhor, mas a dor se espalhou por todo o seu tronco e depois desceu até o topo do quadril, estava por toda parte.
Ele se moveu novamente e a dor se espalhou pelo resto do intestino. Então Adrian percebeu que algo estava muito errado. Ao lado da cama, na mesa de cabeceira, estava seu celular. Ele esticou o braço para poder alcançá-lo, mas qualquer movimento doía como facas em seu estômago. Quando chegou o mais longe que pôde, caiu no chão frio e acarpetado. Ele chamou Rocco, mas depois lembrou que ele tinha saído com a namorada. Ele sabia que tinha que fazer alguma coisa, então lutou para pegar o celular. Quando ele o alcançou, ligou para a segunda pessoa que lhe veio à mente; Grace.
Ao chegar, Grace encontrou Adrian ainda deitado no chão, em posição fetal. Angustiada e confusa, ela perguntou:
"O que aconteceu?"
"Terminou." Adrian murmurou.
"O que terminou? Você está bem? O que aconteceu? Me diz." Lentamente, Grace se agachou perto do corpo frágil de Adrian e o tocou suavemente.
"Eu sabia que esse dia chegaria, só não sabia quando." Ele murmurou, ainda encolhido.
Grace colocou o cabelo atrás das orelhas e pegou seu celular, ligando imediatamente para uma ambulância.
"Eu mal conseguia alcançar a porra do meu celular." Ele choramingou.
"Está tudo bem. Uma ambulância está a caminho." Ela diz tentando acalmá-lo, enquanto acaricia os cabelos dele.
Durante todo o caminho até o hospital, Adrian mal conseguia falar e nem se mover. Quando chegaram ao hospital, não havia ninguém, pois era noite.
"Ok, o que aconteceu? Qual é a situação?"
Grace foi até um canto conversar com o médico, enquanto Adrian continuava sentado ali e era como se ele não estivesse ali. Ele não conseguia ouvir a conversa, e nem falar.
O médico então injetou duas doses de Demerol, pensando que ajudaria, mas não adiantou em nada. Então eles o levaram para o pronto-socorro e injetaram morfina e todo tipo de coisa nele.
"Uma coisa eu tenho certeza: ele é alcoólatra e usa drogas." o médico diz a Grace.
"Mas o que ele tem?" Grace perguntou nervosamente.
"Seu pâncreas se expandiu até ficar do tamanho de uma bola de futebol e explodiu. Todas as enzimas que digerem os alimentos estão lá fora... devorando tudo."
"E o que vão fazer com ele?"
"Teremos que operá-lo. Temos que remover parte disso."
"Simplesmente me mata, não aguento mais." Adrian diz com uma voz grogue. "Simplesmente me mata, cara... não tenho mais nada para mim."
"Você vai ficar bem, Adrian." Grace diz enquanto observa os médicos levarem Adrian para a sala de cirurgia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Youth Issues > Payton Moormeier
Teen FictionGrace, Veda, Tate, S/n e Logan são amigas há sete anos e são inseparáveis. Elas são alunas brilhantes e cobiçadas em uma escola católica na Carolina do Norte. Tudo ia bem, até que suas amizades começa a desmoronar quando uma das meninas começa a con...