Há uma semana de seu casamento, Sakura não consegue se decidir quais seriam os piores acontecimentos pré cerimônia: o assassinato de seu futuro marido em um jantar com toda a família, ou o reencontro com um antigo amante que quebrou seu coração.
De...
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Cinco dias antes da morte do noivo
Madara Uchiha precisa morrer, mas não agora. Não antes da consumação do casamento.
Sua noiva, Sakura, nunca foi muito habituada à natureza. Cresceu nas ruelas urbanas de Nova York, então para ela, estar dentro daquele Ford Custom verde, chacoalhando seu cérebro, em uma estradinha de terra, rumo a uma fazendo esquecida, não é o seu local ideal para um jantar de noivado.
Sakura não possui mais o hábito de questionar se seu fim justificará os meios aos quais se submeteu para atingir um patamar tão almejado, o importante é manter o sucesso nos negócios e o coração tão bem guardado e trancado como a pistola calibre 32 browning auto em seu cofre particular em Nova York. Entretanto, não pôde trazer sua companheira de proteção, pois seus pertences tinham que chegar antes dela. Sakura se divertiu ao pensar o quanto deve ter sido proveitoso futricar suas maquiagens, roupas, joias e sapatos, à procura de qualquer evidência de que ela não é confiável. Nada diferente do que já previu, ou vivenciou.
"Típico", pensou encarando a paisagem pela janela.
O céu está azul e com nuvens, algumas clarinhas, outras um pouco mais cinzentas, os raios transpondo e infiltrando-se em feixes através delas, fazendo mudar os tons de azul, clareando com um amarelo brilhante, deixando algumas partes do azul ainda mais claras, parecendo uma pintura Texana. Os cânions característicos dessa região montanhosa, relevos muito impressionantes, com vales profundos, penhascos encantadores se vistos de seu ponto de vista. Nela não há ambição de conhecer do pico aquela grande obra de arte rochosa da natureza, estava bem admirando tudo do solo. Uma parte da proeminência é coberta por grama verde, colorindo a paisagem alaranjada pelo barro e grama seca do chão ao lado da estrada.
Está quente dentro do carro e Sakura precisa usar o banheiro.
- Melhora essa cara, Sakura! - a mulher olhou para Tsunade com o mesmo semblante fechado - Vamos encontrar seu noivo em alguns instantes, o motorista disse que já estamos chegando. - suspirou.
Ansiosa estaria se o destino fosse sua casa no Brooklyn de Nova York.
- Por favor, se ver qualquer sinal de vida neste fim de mundo pare para que eu possa usar o toalete! - com a voz cansada, Sakura transmite toda sua chateação.
- Vou aproveitar para fazer uma ligação. -disse Tsunade arrumando os fios soltos de seu coque baixo.
Não é do costume de Tsunade usar os fios loiros e longos presos, sempre gostou de penteados que os deixassem à vista de todos, hidratados e sedosos, era um deleite para os olhos. Mas a persona que ela escolheu para aquele golpe era diferente do que costumavam ser normalmente.
Segurando um espelhinho de mão, Sakura penteia a franja e encara mais uma vez o ambiente externo. O vento que entra da janela aberta bagunça um pouco as ondas de seu penteado, infelizmente não colocou laquê suficiente enquanto estava com os bobs presos no cabelo, mais um pouco ali dentro e irá ficar descabelada mesmo, o calor insuportável não lhe permite baixar o vidro da janela. Sua maquiagem derretendo a cada minuto miserável na estrada de tons alaranjados, que parecia potencializar a sua sensação térmica.
