𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐎𝐍𝐄 𝐏𝐈𝐄𝐂𝐄 𝐀 𝐒𝐄́𝐑𝐈𝐄

Usoop | Cute

Oiiiiiiiiiii gente❤️ queria passar aqui primeiramente para agradecer o suporte que estão me dando, sempre que posso leio os comentários e como ontem tive um tempinho, o fiz, e fiquei muito feliz ao ler tantos comentários positivos sobre minha escrita (que apesar de não ser perfeita está melhorando) e enfim, muito obrigada pela ajuda, vocês são demais!!😊❤️❤️
Enfim, tenham uma boa leituraaa🥰🥰
Obs: Espero que quem tenha feito esse pedido gosteee!!❤️
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Usoop e eu sempre brigamos, mas as brigas haviam acabado mais de uns tempos para cá. Ou melhor dizendo... Pelo menos até hoje.

— Usoop! Me devolva minha bolsa! — exijo, meu pé batendo no chão com força enquanto esperava o indivíduo que estava na minha frente jogá-la de volta para mim.

— Ah, mas nem a pau Juvenal, primeiro eu tenho que ver o que tem de tão importante aqui dentro. — ele sabia que eu não desgrudava dessa bolsa nem por um segundo, e por isso, resolveu tomar a mesma de mim.

— É sério, me devolve por favor. — peço gentilmente, não que eu tivesse algo a esconder, longe disso, a única coisa que tinha de mais valiosa na minha vida era aquela bolsa, era a única e última lembrança que tinha de minha mãe, que agora não se encontra entre os vivos, e como uma forma de me sentir ainda próxima a ela, guardo essa bolsa como se fosse minha vida.

— Ah, tá bom, toma aí chata. — rebola a pequena bolsa em minha direção, minhas mãos a aparando perfeitamente para que não colidisse com o chão.

Ouço seus passos vindo em minha direção enquanto meus olhos analisavam o objeto em minha mão, vendo se não havia nenhum rasgo ou algo referente a isso.

— Por que tem tanto apreço por essa bolsa, afinal? Ela nem é um ser humano. — relata, meus olhos se revirando sem nem mesmo eu perceber.

— Nossa, que descoberta incrível. — não disfarço o sarcasmo em minha voz, o deixando com uma careta bem estampada em sua cara.

— Ah, cala a boca. Vai, me conta, o que aconteceu? — aponta, curioso sobre a história por trás de tudo.

— Minha mãe morreu a alguns anos atrás pelas mãos de um soldado da Marinha, que era companheiro dela, ele matou ela e um pirata que a estava usando como escudo no meio de um batalha. — as lembranças daquele tenebroso dia me vêm a mente, causando arrepios em meus braços. — Nunca me perdoei por não ter feito absolutamente nada naquele dia. — desabafo, suspirando após finalmente perceber que ficar me lamentando toda vez que lembrar disso nunca vai mudar o fato de que ela morreu. — A única lembrança que tenho dela é essa bolsa, por isso a protejo como se fosse, bom, como você disse, um ser humano.

— Oh... — ele parece pensar por um momento, seus olhos brilhantes observando o lindo e vasto mar azul a nossa frente. — Você sente como se, já que não conseguiu proteger sua mãe, — essas palavras me atingem em cheio no peito. — você deve ao menos guardar consigo o que ainda sobrou de lembranças dela. — seu raciocínio alto me fazem corar.

Aquela era sem sobra de dúvidas a primeira vez em anos que alguém de fato me ouvia e me entendia perfeitamente.

— Não posso dizer que entendo, já que não passei por isso, mas eu compreendo. Sei como é querer proteger o que é seu por direito. — afirma, estufando o peito com orgulho.

— Mesmo sendo covarde o suficiente para isso? — sorrio de lado para ele, que entende o meu sarcasmo.

— Ah, então é assim é? — ele se ajoelha rapidamente, me jogando deitada no chão com delicadeza, fazendo cócegas em toda a região de minha barriga e em meus pés, me fazendo rir como uma criança pequena.

Após um tempo, ele para, seu corpo inclinado sobre o meu enquanto eu parava de sorrir, recuperando meu fôlego, só após um tempo minha mente percebe o quão perto estávamos.
E então, como um leve algodão por sobre meus lábios, os seus se recostam, leves, macios e tímidos.
Não sabia ao certo o que era o sentimento que estava sentindo ao ter tudo aquilo acontecendo, mas me sentia plena. Plena e feliz.
Suas mãos acariciam meu rosto com suavidade, a ponta de seus dedos se arrastando pela pele de minha bochecha, me fazendo sorrir durante o beijo. E então, calmamente, ele se afasta, sua mão ainda fazendo um leve carinho em minha bochecha enquanto ele sorria. Parecia até estar extasiado por alguma sensação.
Seus olhos me olhavam de uma maneira meiga, me fazendo soltar um risinho.

— O que foi? — ele ri, sem ao menos saber o porquê de eu estar me divertindo.

— Você estava sorrindo como um bobo. — minha risada sai um pouco mais profunda agora, meu rosto queimando enquanto minha mente ainda tentava processar o porquê.

— Deve ser porquê você me deixa bobo. — suas palavras são como o mais doce mel para meus ouvidos, meu coração batendo forte contra meu peito enquanto eu tentava controlar meu sorriso.

— E isso quer dizer? — levanto uma sobrancelha, com um sorriso sínico estampado em meu rosto, queria apenas provocá-lo, e ele sabia disso.

— Quer dizer... — deposita um beijo em minha bochecha. — Que eu... — agora beija o outro lado do meu rosto. — Gosto muito de você. — por fim, sela meus lábios. — Muito mesmo. — realça, me deixando sem jeito. — E você? — questiona curioso, me fitando prolongadamente.

Para um suspense, coloco minha mão no queixo, fingindo estar pensando por um momento, seu olhar agora um pouco preocupado olhando para meu rosto pensativo.

— Eu acho... — pauso, a preocupação em seus olhos me fazendo rir e lhe dar um selinho. — Que eu também gosto muito de você.

Ele põe a mão no coração e rapidamente se abaixa novamente, me abraçando apertado, balançando um pouco meu tronco em felicidade, já que sua personalidade agitada não lhe permitia ficar quieto por muito tempo.

— Bom, então, acho que estamos kits. — joga uma piscadela para mim, me fazendo sorrir.

— É... Com certeza sim. — digo baixinho para mim mesma, sorrindo em êxtase.