Hamptons
New York, September 20thNormalmente o receio de uma noite fora de casa, em uma cama que não é sua, costumava ser exclusivo de crianças cuja infância estava sendo sorrateiramente substituída pela adolescência.
No entanto, Harry não era uma criança, muito menos um adolescente. Era um homem cuja sua noite e seu sono foram atormentados pela estranheza de um colchão macio, em uma suíte luxuosa. Seu próprio quarto era confortável, porém distante daquilo.
As oito horas da manhã, enquanto relutava para empurrar o atrativo pensamento de que muito melhor seria permanecer na cama, ao invés de encarar a família de Louis sem sua presença, Harry sentiu a falta que seu noivo fazia. Não havia retornado desde então.
— Como poder reclamar do luxo em que estou mergulhado sem soar como um ingrato? — perguntou a si mesmo.
Alguns instantes de reflexão a mais perambularam por sua mente tão sonolenta, antes que ouvisse as batidas em sua enorme porta. E se recusava a imaginar quem poderia ser.
— Entre — precisou erguer a voz ou não seria ouvido. Ela estava rouca.
Como um passe de mágica, toda preguiça impregnada em sua pele sumiu. Quando Louis passou pela exuberante porta de madeira, Harry apressadamente sentou-se no colchão, seus dedos ligeiros arrumando os cachos curtos e bagunçados.
Fez o melhor que pôde para disfarçar os amassos em seu rosto e a sonolência estampada ali.
— Trouxe seu café da manhã — disse animadamente, havia uma bela bandeja em prata pura nas mãos. Um pequeno jarro branco com uma única flor decorava o canto.
— Bom dia — Harry sorriu. Estaria mais envergonhado se estivesse em seus habituais trajes de dormir.
Porém Diana havia preparado sua mala sendo absolutamente cada item novo. Desde os trajes, até suas peças mais íntimas. Harry gostaria de protestar quanto aquilo, porém soaria como uma mentira se dissesse que não havia adorado a necessaire recheada de produtos para skincare.
É claro, sem contar com as bolsas e os sapatos novos.
— Temos torradas francesas, salada de frutas e suco de laranja — ele citou, ao colocar a bandeja sobre o colchão.
— Não precisava ter se dado ao trabalho — o disse, soava pateticamente tímido, seu ponto de vista.
— Considere como um pedido de desculpas — o disse, observando calmamente o cacheado descer da cama e apressadamente correr para o banheiro, no outro lado da suíte.
— Volto em um minuto — gritou, antes que fechasse as portas.
Louis não pode evitar sorrir, nunca era possível evitar quando estava na presença de Harry.
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fake fiancé
أدب الهواةlouis é um rico herdeiro que precisa urgentemente de um compromisso falso, harry é um garoto humilde e que necessita juntar dinheiro para ajudar a ong em que trabalha.