Uma Missão Amaldiçoada - Parte 2

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𝕹𝖔 𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖆𝖓𝖙𝖊𝖗𝖎𝖔𝖗

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𝕹𝖔 𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖆𝖓𝖙𝖊𝖗𝖎𝖔𝖗...

Anos depois, ela fora a responsável por selá-lo.

𝕹𝖔 𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖆𝖙𝖚𝖆𝖑...

O pirralho não respondia.

Estava quieto como se estivesse morto; talvez realmente estivesse, já que Sukuna não o sentia em lugar algum. Ou então talvez só estava com medo demais para se manifestar, afinal, Sukuna tinha assassinado facilmente a Maldição que quase o matara.

Independendo do que fosse, aquilo era bom. Era muito bom. Quanto sangue ele poderia derramar até que o garoto tivesse a coragem de aparecer de novo?

Sukuna riu de prazer ao pensar naquilo e estava prestes a ir atrás do garoto de cabelo espetado quando uma fragrância familiar — um cheiro que ele adorava — preencheu suas narinas.

Não era o cheiro do sangue.

Era um aroma de flor de lótus e algo como terra molhada.

O cheiro dela.

Sua maldita e adorada carcereira.

Ela estava ali.

Sukuna soltou uma gargalhada que estremeceu a terra e começou a busca para encontrá-la.

...

Kaguya virou um corredor e os espíritos sumiram.

Desapareceram, como se nunca estivessem ali em primeiro lugar. Algo os fizera ir embora, coisa que nunca faziam a não ser que Kaguya o desejasse.

Então, por quê?

De repente, um passo pesado ecoou pelo corredor. Não dava para dizer se vinha de trás, de frente ou de qualquer outra direção pelo modo como o som se propagara pelo lugar, mas fora suficiente para fazê-la prender respiração e congelar completamente. O pavor a a agonia a preencheram.

Kaguya se encolheu contra a parede, colocando as mãos sobre a boca para não respirar alto demais. Ela não tinha forças para correr. O medo de olhar para qualquer direção era tão grande que ela se viu forçada a fechar os olhos ao mesmo tempo em que esperava o que viria a seguir.

Por favor, que fosse Fushiguro, ou Itadori ou Nobara; qualquer um dos três servia, ela só não queria que fosse outra Maldição.

Mais passos, dessa vez mais rápidos e leves do que antes. Estava se aproximando, e estava indo em sua direção. Por um segundo, o barulho parou, e o silêncio foi tão grande que Kaguya era capaz de jurar que até o suor escorrendo e respingando pelo canto da bochecha era muito bem audível.

- Te achei - uma voz sussurrou em seu ouvido. E não era a voz de Fushiguro, nem de Itadori ou de Nobara.

Kaguya reprimiu um feito e, sem querer, abriu os olhos.

𝐶𝑢𝑟𝑠𝑒𝑑 𝐶𝑟𝑜𝑤𝑛 - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora