17┃pagava de superada

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𝕷𝖚𝖆𝖗𝖆📍 São Paulo — Dias depois — 17°C☁️

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𝕷𝖚𝖆𝖗𝖆
📍 São PauloDias depois 17°C☁️

Sai da estação do metrô, indo até a praça onde minutos atrás rolava a aldeia.

Depois de alguns minutos cheguei e comecei a procurar Kant com os olhos, o mesmo havia me chamado pra ir dormir na casa dele e como fazia tempo que não ia pra lá, aceitei.

Por conta do horário do meu trabalho, não consegui chegar a tempo de assitir a batalha, já que tinha que passar em casa pra pegar algumas coisas.

Arrumei a mochila nas costas e fui caminhando até uma rodinha que tinha poucas pessoas.

— passa tudo! - ouvi uma voz atrás de mim e paralisei.

Virei meu rosto lentamente e vi Apollo segurando o riso.

— para de ser idiota, cara - coloquei a mão no peito e soltei o ar que prendia, pelo nervosismo.

— desculpa - rio e me abraçou enfiando o rosto em meu pescoço - não sabia que ia vir hoje - se afastou.

— Bruno mandou eu encontrar ele aqui, vou dormir na casa dele - expliquei observando seu rosto.

— na casa dele você dorme, na minha não quis né - cruzou os braços e eu ri.

— eu já tinha combinado com ele, amor - segurei seu rosto selando nossos lábios - prometo dormir lá a próxima vez tá - ele assentiu.

Caminhamos até Bruno que conversava com o alva, assim que o mesmo me viu veio me abraçar — fazia um tempinho que não via ele, então a saudade tava apertada — retribuí o abraço e Comprimentei Alva.

— nunca mais apareceu, luazinha - alva sorrio se soltando do abraço.

— trabalho tá corrido, cara - fiz drama e ele rio.

— ela que é preguiçosa e não quer vir - Apollo fala - eu sempre chamo.

— concordo com o Apollo - Kant disse.

— que isso, mano? todos contra Luara agora? - Jotapê falou alto se juntando com nós - alva, tem uma fã querendo falar contigo - apontou pra menina que falava com um dos Mc's.

Comprimentei Jotapê e eles ficaram conversando enquanto avisei que iria falar com Thiago, que estava a poucos metros dali.

— olha quem apareceu - sorrio abrindo os braços.

— tomei vergonha na cara - abracei o mesmo, ele beijou o topo da minha cabeça e nos afastamos.

— chegou só no final? - perguntou.

— vim encontrar o Kant, vou pra casa dele.

— na minha tu não vai mais né? esqueceu os amigos - fez drama.

— combinou com o Apollo? os dois fazendo drama - cruzei os braços.

— hum... Apollo? - me olhou com cara de malícia e eu ri - vi foto de vocês esses dias, nem pra me atualizar - negou com a cabeça.

— a gente tá voltando aos poucos... já voltámos na real - dei de ombros.

— que bom, não aguentava mais ver você falando dele - revirou os olhos.

— falando de quem? - Apollo apareceu do nada e eu me assustei.

— tirou o dia pra me assustar né, muleque - suspirei.

— noite, já tá de noite - me corrigiu e eu dei dedo.

— falando de você, pagava de superada e vivia sofrendo - Thiago cruzou os braços.

— ninguém supera, minha pessoa - se gamou me abraçando por trás.

— ata - deu ênfase e ele me encarou.

— e não é?

— é sim, ela só se pagava de superada - Thiago disse.

— fica na tua, Thiaguinho - falei em deboche.

— só tô falando a verdade, madame - bateu na minha testa - vou ter que vazar - Apollo se afastou e eu abracei Thiago - vê se manda mensagem pra nós marca um rolê, só vive com esse japonês agora - ele se afastou após fazer toque com Apollo.

— para de ser ciumento - Apollo disse.

— vou mandar - sorri e ele concordou saindo.

Caminhamos até Kant novamente e notei presença de mais alguns Mc's.

Comprimentei todos e logo Kant chamou pra ir embora.

Apollo seguiu a gente até o carro e eu guardei minhas coisas voltando pra calçada me despedir do mesmo.

— se cuida tá  - abraçou minha cintura.

— você também - selei nosso lábios - vê se não fica até tarde aqui, tá frio e você pode pegar uma gripe - beijei a ponta de seu nariz, que estava gelada, pelo frio.

— tá bom, mamãe - sorri e eu acariciei sua nuca.

Fiquei encarando o mesmo por alguns segundos e ele selou nossos lábios.

Dessa vez aprofundamos o beijo, beijo lento e, calmo.

Finalizei o beijo dando três selinhos no mesmo e ouvi a buzina do carro de Kant.

— dá pra parar de se comer aí - reclamou de dentro do carro e rimos.

— tchau - selei nossos lábios uma última vez e me afastei do mesmo.

— com deus - mandou beijo.

— você também - entrei no carro e logo Kant deu partida.

[...]

𝙧𝙚𝙘𝙤𝙢𝙚𝙘̧𝙖𝙧,  𝑨𝒑𝒐𝒍𝒍𝒐 𝑴𝒄Onde histórias criam vida. Descubra agora