𝕷𝖚𝖆𝖗𝖆
📍 Shopping, Sp — Dias depois — 19°C🌌
Me sentei na mesa da praça de alimentação, enquanto conversava com Kakau e olhava os meninos pedirem o lanche.
— te entendo muito, tá - Kakau se sentou do meu lado - as vezes é complicado, mas quando deixa esse mundo todo de lado, é outra coisa.
— eu tento, mas as vezes é complicado, tem muita fã fanática por aí - suspirei.
Eu estava contando pra Kakau sobre o ocorrido que teve esse dias, relacionado as fãs de Apollo. Eu estava recebendo um bate absurdo por ter postado uma foto nosso, e olha que nem dava pra saber se realmente era ele.
— é difícil isso, com o tempo você aprende a não liga e ainda mais pra você que já é acostumada com essas redes sociais.
— poisé, desde sempre levando hate - rimos.
— não sei como você aguenta, sério. Esse povo é tudo insuportável - revirou os olhos se referindo aos haters.
— tem que aguentar né, depois e uns quatro anos eu acostumei - dei de ombros e observei três meninas se aproximarem de Jotapê e Apollo.
Eram duas loiras e uma morena, as loiras chegaram toda risonha nós dois e a morena levantou o celular.
Observei as duas conversarem dando altas risadas, com os dois.— relaxa, da pra ver na cara deles que eles tão odiando essa situação - Kakau susurrou observando a situação junto a mim.
— odiei mina oferecida.
Uma das loiras parou do lado do Apollo e o abraçou de lado, o mesmo fez legalzinho com as duas mãos, mas a loira pegou uma de suas mãos e fez menção de fazer ele agarrar sua cintura.
O olhar de Apollo veio até mim e eu dei um sorriso falso, o que fez ele tirar a mão rapidamente e nem sequer encostar na menina.
Depois de muita enrolação elas saíram e os meninos foram pegar o lanche.
— mano, que mina louca, viado - Jotapê se senta do lado de Kakau rindo.
— demais, parça - Apollo senta do meu lado - tá de boa? - me encara.
— relaxa - sorri pra ele.
— a gente tava aqui falando - Kakau disse.
— odeio mina oferecida - revirei os olhos e comi uma batata.
— se a Lua visse os papo delas, ia ter certeza disso - jota diz
— conta! - Kakau fala.
— fofoqueira - ri.
Jota começou a contar o que as meninas chegaram falando e eu fui comendo meu lanche, enquanto ouvia tudo.
— cê viu a hora que ela quis por a mão do Apollo na cintura dela? - jota perguntou pra mim e Apollo susurrou um palavrão.
— sim, quase vomitei - fingi ânsia e todos riram.
— amor, cê não tá ligada no que ela falou - encarei o mesmo, como um pedido para ele continuar a fala - "Não precisa ter medo da sua mina não, ela nem vai ver" - imitou a voz da menina e todos riram.
— aí o Apollo "tenho medo não, só não quero encostar em você mesmo" - jota diz.
— que grosseira com seus fãs Apollo, cuidado que ela posta coisa falando de você em - digo.
— credo, que distância - revirou os olhos.
[...]
23:47 — 18°C🌌
Encolhi meus ombros sentido o vento gelado da rua, após as portas automáticas do shopping abrir.
— Meu deus que frio - reclamei.
— cê é muito friolenta', amor - beijou meu ombro.
— me deixa tá - fiz bico.
— desculpa - rio.
— não sou solteira, mas me sinto uma vela pra vocês - Kakau disse e nós rimos.
Entrei no carro após o casal e Apollo esticou seu moletom para mim, sorri e vesti a peça de roupa, em seguida dando um selinho no mesmo.
Fomos o caminho conversando sobre o filme que havíamos assistido, no caso Barbie e os meninos só sabiam reclamar.
— na minha opinião, homem foi feito pra obedecer mesmo - falei.
— exatamente, eles só não aceitam isso - Kakau disse.
— olha as ideia, Jota - Apollo rio e debochou.
— elas sonha muito, mano - Jota rio junto dele
— quer que eu cite as coisas que eu mando e você faz? - perguntei a Apollo.
— não, amor. Fica quietinha aí - alisou minha perna e o casal no banco de trás rio alto.
— maior pau mandado, em japonês - jota zoou o amigo.
— que, que vc quer falando, João Pedro? - Kakau disse e dessa vez eu e Apollo rimos.
O resto de caminho foi só risada e assim que chegamos na casa do Jotapê, eles se despediram e fomos em direção da minha casa.
[...]
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𝙧𝙚𝙘𝙤𝙢𝙚𝙘̧𝙖𝙧, 𝑨𝒑𝒐𝒍𝒍𝒐 𝑴𝒄
Fanfiction𝗥𝗘𝗖𝗢𝗠𝗘𝗖̧𝗔𝗥 ┃ começar de novo; refazer depois da interrupção.