O doce sol que me brilhava os olhos,
Como tu me aqueces o peito.
Me encher de deleito e me encantas,
Feito uma pequena criança.
Me incendeia a mente!
Me transborda o coração,
Me pega pelas suas mãos,
E me levas para teu mundo,
De faz de conta levo a vida.
Não deixe abrir minhas feridas!
Choro ao anoitecer.
Como um pequeno e frágil bebê.
Não me pegues para criar e amar!
Não me temas e me julgue.
O mundo está me destruindo,
Estou quebrada e assustada.
Não me apavores como o monstro,
Aqueles que habitavam meu armário quando pequena.
O grande e não primeiro amor, tu serás o último?
E se não ficares levar um pedaço de minha alma como recordação?
O que me fará lembrar de ti?
O que tens de mim?
Lembrar de minha existência caótica e passageira?
Quem és tu em minha vida?
Não seja uma chuva de verão.
Eu lhe imploro de coração!
Fique!
Faças como a tempestade de dezembro!
Invada meu ser e fique!
Meu Deus! Fique!
Lhe suplico como minhas preses desesperadas.
Fique e destrua meu coração que lhe foi dado!
Com tuas grandes mãos o quebre e lhe faça pedaços,
Ele és teu, mas fique!
Fique como se eu não pudesse partir sem mim!
Sei que podes e vai, mas minta para mim.
Minta para que eu acredite que minhas orações foram atendidas!
E que és o melhor para mim,
Me magoe e me destrua!
Não me deixes ser sua,
Tua ira me consome.
Me deixes em uma corda bamba.
Tu não me amas?
Ou me amas?
Não posso acreditar.
Todos mentiram, eu menti.
Estamos mentindo para ambos.
Ou para nós mesmos?
Tu não ficas, mas queria.
Onde estão minhas flores que nunca me foram dadas?
Cafés e mentiras mal contadas.
Minha doce glória não conquistada.
Porque não me amas como se fosse tua Afrodite?
Porque não respira de mim o ar de teus pulmões?
Tu me dilacera o peito e me encher de amor,
Não me ames por favor, pois isto me assusta.
Mas lhe imploro!
Me ames por favor, pois não ter o teu amor me matar.
Prefiro viver assustada do que não viver.
Salva-me querido gatinho, me pegues.
Antes de voe para longe de meus braços.
Me esmigadalha com teu forte abraço,
Tu irá me deixar?
Mas tu nunca viera para cá.
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Por Todas As Tulipas Que Me Destes
NonfiksiTudo se torna um presente para aqueles que, no nosso coração residentem