Leonor Schmidt, uma rapariga alemã de 20 anos, sobrinha de Roger Schmidt, decide após a morte da sua mãe vir acabar o curso em Portugal com o seu tio. O que poderia correr mal?
Retirei um dos meus fones dos meus ouvidos após a senhora que estava sentada ao meu lado no avião tocar me no braço.
- Já aterramos menina. - Disse a senhora num tom de voz subtil. Levantei me do meu acento deixando a mesma passar. Ai odeio ir nos lugares do meio, a pessoa da janela tem de tar sempre a pedir para eu me levantar para ela poder sair, ai que raiva.
Levantei me após a senhora sair e tirei a minha mala do compartimento de bagagens de mão, pousei assim a minha mala cor de rosa no chão e peguei no telemóvel para mandar mensagem ao meu tio a dizer que já havia aterrado.
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Fiquei pelo menos 20 minutos para sair daquele avião porque não sei porque aquele avião estava cheíssimo o que dificultou a minha saída de dentro do mesmo. Quando sai por aquela porta veio um bafo enorme na minha cara, eram 3 da manhã não sei como estava tanto calor mas ainda bem porque assim significa que ainda posso ir à praia e desfrutar do resto do verão que falta.
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03:51
Depois de imenso tempo à espera da minha outra mala no tapete rolante finalmente a mesma apareceu e neste momento encontrava me a caminho do carro do meu tio. Quando cheguei ao pé do bmw preto do meu tio, bati na janela de modo ao mesmo entender que eu já estava ali. Entrei dentro do carro e cumprimentei o mais velho com um abraço e um beijo na bochecha. Já não via o mesmo há 2 meses mas pareceu uma eternidade.
(Conversa em Alemão)
- ola tio! - digo enquanto dou lhe um abraço apertado seguido de um beijo na bochecha do mesmo. - olá nonô, então como correu o voo? - perguntou enquanto ligava o carro para iniciarmos a trajetória até sua casa. - correu bem tio, houve só um bocadinho de turbulência e a senhora ao meu lado estava sempre a querer ir à casa de banho. Que mulher irritante! - digo, fazendo uma cara de choro que faz o meu tio e eu começarmos às gargalhadas. - olha - diz o meu tio quando paramos no sinal vermelho - sim tio - respondo ao mesmo que retira os olhos da estrada e por sua vez olha para mim. - Eu amanhã tenho treino de manhã com a equipa, não é muito cedo é por volta das 09:30, querer vir comigo para conheceres a equipa ou preferes ficar em casa a dormir mais um bocadinho. - eu penso durante um bocadinho na resposta e digo que sim.
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04:12
Chegamos a casa do Roger e eu vou disparada para o quarto de hóspedes que a partir de agora seria o meu quarto. Olho em volta para as paredes brancas e todos os móveis que preenchiam aquele quarto, ando ate à janela e observo a vista, na rua não passava ninguém, tinha as luzes ligadas e vários carros estacionados mas ninguém passava naquela hora. Deito a minha mala do chão e abro a mesma, retirando de seguida o meu pijama azul bebé e a minha necessaire, voltando de seguida a fechar a mala. Fui até à casa de banho e lavei os dentes e fiz uma skin care básica porque já era muito tarde. Deitei me na cama e mexi uma última vez no meu telemóvel, em seguida meti-o a carregar pousando-o na mesinha de cabeceira ao lado da minha cama, nem deu tempo de voltar fazer mais nada pois a partir do momento que deixei a minha cabeça afundar se na almofada, adormeci completamente.
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Capitulozinho pequeno para fazer só uma introdução à história. Espero que gostem 💞
