CAPÍTULO 3

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Minha  mente girava sem parar

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Minha  mente girava sem parar. O que eu ia fazer? Como vencer uma guerra que nem ao menos tinha começado? Como lutar com um inimigo tão antigo? Eu não sabia como resolver nada disso.

Eu só conseguia ouvir a voz de Seth quando fui levada em cativeiro

" Você é só uma menina brincando de general Akila, por enquanto sua mente ainda lhe dá ideias boas o bastante para continuar viva, mas uma hora não terá mais planos lúdicos, e veremos como você vai liderar o Egito, seus dias de sorte estão contados" .

Meus dias de planos mirabolantes, e suicidas que no final sempre davam certo, finalmente chegaram ao fim. Não queria acreditar nessa possibilidade, mas era inegável que quanto mais eu pensava, menos eu achava uma solução.

Me levantei com pressa para sair da sala, subindo pela escada de madeira ao lado do sofá, passei a mão pelo corrimão, minhas botas de cano baixo faziam barulho no piso.

Senti algo estranho, como se não estivesse sozinha, o ar a minha volta se tornou um pouco mais frio do que o costume do Egito, pisando com um dos meus pés no piso eu podia ouvir um barulho quase imperceptível de passos, era algo tão sutil que qualquer um não escutaria, e foi aí que aconteceu.

Em um piscar de olhos meu corpo foi jogado contra a parede ao meu lado, minhas costas se chocaram contra a superfície sólida, e eu arfei de dor, minha visão ficou turva, e uma intensa massa de sombra surgiu a minha frente, um homem misterioso saiu de dentro dela, antes que pudesse raciocinar qualquer coisa, uma superfície metálica foi colocada contra a minha garganta.

Uma adaga de bronze.

Meus olhos voltaram a foco, e pude notar coisas sobre o homem à minha frente, ele usava uma armadura negra, e as sombras pareciam dançar em sua volta, tinha uma máscara que escondia sua boca, e nariz, e um capuz que cobria seu cabelo, tinha uma pele clara oliva, e olhos azuis-cobalto, muito intensos para alguém que ia me matar.

— Quem é você?. — Perguntou e seus olhos vacilaram, mas seu aperto sobre o meu corpo não suavizou, um arrepio percorreu todo o meu corpo, por ouvi a sua pesada, e profunda voz.

— Quem sou eu? — Perguntei com dificuldade, a adaga ainda pressionava minha garganta.

Francamente, sou uma guerreira a qual muitos reinos do deserto temem, ele pode ser bem mais alto do que eu, talvez mais forte, e maior, mas ele não vai me matar dentro de minha própria casa.

Ele tem porte de guerreiro, o que dificultaria as coisas.

Mas ele ainda é um homem.

Usando toda a força que tinha, dei uma joelhada no meio das suas pernas, e ele se curvou em dor, saí de perto da parede, colocando uma mão em cada lado do seu ombro, repetindo a ação que ele tinha feito comigo a pouco, coloquei ele contra a parede, segurando em seu pulso com força, o mesmo soltou a adaga, que eu segurei com demasiada força a lâmina, colocando ela contra seu pescoço, que por mais coberto que estivesse dava para ver vestígios das tatuagens que ele tinha ali.

𝐀 𝐆𝐮𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐅𝐚𝐥𝐜𝐚̃𝐨 [ 𝐞𝐧𝐞𝐦𝐢𝐞𝐬 𝐭𝐨 𝐥𝐨𝐯𝐞𝐫𝐬]Onde histórias criam vida. Descubra agora