Um reino em que havia inveja e ciúmes entre os irmãos, marcada pela chegada de um novo visitante no palácio do reino de Stellea
Seungmin e Jaesang eram irmão gêmeos, Christopher um nobre visitante gentil, e Hyunjin era apenas o servo de Seungmin.
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O clima na sala de jantar era sufocante e tenso, o ar parecia denso, e possível de se cortar com uma faca.
Jaesang comia a sua sobremesa com classe e tranquilidade, levando sua colher de mousse de chocolate até a boca, mostrando satisfação ao provar do doce gostoso que lhe foi servido.
Seungmin, ao contrário do gêmeo, tinha a cabeça baixa e com os ombros caídos, suspirando continuamente enquanto olhava para seu prato de comida sem interesse algum.
— Vossa alteza, você precisa comer. — Sunmi sussurrou ao pé do ouvido do príncipe, e não obteve nenhuma resposta ou reação.
— Sunmi está certa, Seungmin. — O rei Dongwook disse, levando a mão até a semelhante de seu filho, acariciando o nó de seus dedos com suavidade. — Você precisa comer pelo menos um pouco.
Seungmin soltou mais um suspiro desanimado, apenas pelo fato de estar no mesmo ambiente que seu pai, Christopher, e Jaesang ao mesmo tempo.
— Quem o senhor queria que eu conhecesse? — O ômega foi direto ao ponto, olhando no fundo dos olhos castanhos de seu pai, não suportando mais toda a atenção que estava sendo direcionada a ele.
— Oh, sim, sim! — Dongwook exclamou, atordoado, já que fazia um bom tempo que não estava na presença de seu filho, e vê-lo tão abalado, de certa forma, lhe machucou mais do que esperava. — Eu tirei a conclusão de que você não pode ficar sozinho nesse momento, e toda essa situação está tomando muito o tempo de Sunmi, ela tem seus deveres na cozinha, Seungmin. — O rei disse, acariciando as costas da pequena mão de Seungmin. — Por isso, tomei a liberdade de escolher um bom servo para você desta vez.
— Mas eu queria que Sunmi continuasse comigo. — O ômega disse em sua voz miúda, abraçando a cintura da serva e encostando a cabeça no abdômen da mulher.
Ouviu-se um suspiro na sala de jantar, e então todos os olhares caíram sobre Jaesang, que mantinha uma expressão de pouco caso, quase ou nenhum pouco compadecido com a situação de seu gêmeo mais velho.
— Não seja dramático, Seungmin. Sunmi é apenas mais uma funcionária comum. — O ômega disse, cruzando os braços e recostando as costas no apoio da cadeira acolchoada. Seungmin abriu a boca para rebater o comentário ácido de Jaesang, no entanto, foi interrompido.
— Seja um pouco mais sensível com o seu irmão, Jaesang. — Surpreendentemente, a voz que o repreendeu não foi de seu pai, mas sim de Christopher, que estava na sala de jantar o tempo todo, mas a família real parecia ignorar a sua existência. Jaesang franziu o cenho com a afronta, e olhou para Dongwook, esperando a repreensão dele, que no caso, nunca veio.
Jaesang remoeu a raiva dentro dele, sentindo o interior queimar em ódio ao ouvir o tom tão desrespeitoso direcionado a ele. Como alguém conseguia ser tão sínico? Essa pergunta ele deveria fazer a si mesmo.
