Capítulo 95

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Liana tentou não se desesperar, tentou ser forte.

Liana: Estamos com você, não está sozinha, seja forte, minha irmãzinha.

Alessandro: Ela tem que ser forte.

Hector: Ela é forte, vocês vão ver, sairá dessa. Se não for forte, eu arrumo uma mulher para você rapidinho e ela perderá.

Liana: Haha, se ela ouvisse isso iria te bater

Hector: Ela não é louca.

Alessandro: Mas ela pode ser, eu tenho até medo.

Eles deram risadas.

Hector: Ela sairá dessa, ela me ouviu.

Alessandro: Espero que ela tenha ouvido mesmo, mesmo que eu arrisque apanhar.

Hector: Deixarei vocês aqui, preciso resolver alguns assuntos.

Hector deu um beijo em Liana e foi em direção à porta, Alessandro fez sinal para Liana mandando ela ficar lá, ele saiu com Hector e foi para a frente do hospital.

Alessandro: Vou com você.

Hector: Você fica.

Alessandro: De jeito nenhum, eu sei quem fez isso e eu vou atrás. Vingança é um prato que se come frio, meu amigo!

Alessandro foi para o carro, Hector seguiu ele com o seu carro, eles foram para a casa de Alessandro.

Alessandro estava com fogo nos olhos, soltando faíscas, ele entrou na sua casa de uma vez pegando todos de surpresa.

Mariah ficou de pé e foi até ele muito preocupada. Ela não é tão nova quanto as outras, tem em média 40 anos.

Mariah: Alessandro, como ela está?

Alessandro: Ela ficará bem, o momento é delicado, mas precisamos acreditar que ela sairá dessa. Quem achou que fosse conseguir matá-la está muito enganado.

Mariah: Sinto muito, eu não sei quem fez isso, eu havia parado se soubesse, não fui eu, acredite em mim.

Alessandro: Eu sei que não foi você, Mariah.

Alessandro olhou para as outras, ele estava frio, assustador, ele queria falar várias coisas, mas estava calculando tudo. Hector deixou ele lidar com isso, mas ficou na sala com todos.

Alessandro: Levem elas duas para o carro.

Ele falou com os seguranças que estavam ao lado, elas ficaram assustadas, os homens pegaram Regina e Angélica e levaram elas para o carro mesmo com elas resistindo e gritando.

Alessandro: Juntem as coisas das duas e queimem. Eu não quero nada delas na minha casa, não quero ouvir os nomes delas e nem mesmo que pena. Se eu descobrir que alguém ajudou elas... eu não serei bonzinho. Quero essa casa limpa, revirada de cima a baixo, mas não quero nenhum veneno aqui dentro ou todas irão pagar.

Alessandro foi para o quarto, ele trocou de roupas e desceu.

Alessandro: O veneno usado foi Cianeto, consegue encontrar?

Hector: Foi encontrado uma quantidade pequena na cozinha.

Alessandro: Ótimo, vamos trabalhar então.

Eles saíram com um sorriso maldoso no rosto, foram para o carro e seguiram para o lugar onde as funcionárias foram levadas.

Eles pararam em uma casa abandonada, ela havia sido queimada, provavelmente um incêndio e foi abandonada. As duas mulheres estavam amarradas em uma cadeira, elas estavam apavoradas, chorando, uma fita adesiva na boca e já havia apanhado.

Alessandro: Elas deram trabalho?

Segurança: Tentaram correr.

Alessandro: Quem não deve não teme. Veremos se são corajosas o suficiente.

Ele foi até elas com uma seringa.

Alessandro: Tirem essas fitas delas.

Elas olharam para ele tremendo de medo.

Alessandro: Quem começará falar? Quem teve a ideia absurda de envenenar a minha mulher?

Regina: Alessandro, por favor, não me mate.

Angélica: Não faça nada conosco, eu imploro.

Hector: Ele fez uma pergunta, precisa de uma resposta.

Regina: Não fui eu, eu juro.

Angélica: O quê?

Ela olhou para Regina e então voltou a mentir.

Angélica: Juro que não fiz nada, não fui eu, quem faz a comida é a Mariah, eu só sirvo.

Alessandro: Hector, você acredita nelas?

Hector: Nem um pouco, o cheiro de mentiras está insuportável.

Alessandro: Talvez elas precisem sentir um pouco de dor.

O mesmo homem que bateu nelas se aproximou e elas gritaram.

Angélica: FOI A REGINA! Foi ela, eu juro.

Regina: Fomos nós duas, sua miserável, você não fugirá.

Angélica: Cala a boca.

Alessandro: Olha só, alguém resolveu falar. Por que fizeram isso?

Angélica: Regina não gosta dela porque gosta do senhor, ela não acha que Mariana seja adequada para essa posição então fez isso. Ela prefere a Camila do que a Mariana.

Alessandro: Como é?

Regina: Eu sempre me dediquei, fui uma boa pessoa, você só levava aquelas garotas de programas e ainda queria que eu as servissem, acha que sou o quê?

Alessandro: Você não é ninguém.

Ele apertou o pescoço dela e passou a ponta da agulha no rosto.

Alessandro: Você acha mesmo que ficarei com uma mulher igual você? Nem que fosse a última mulher no mundo. Você não serve para mim, não é ninguém, lave a sua boca para falar o nome da minha mulher.

Angélica sorriu, mas ele foi até ela e apertou seu rosto a encarando.

Alessandro: O erro maior de você foi entrar no meu caminho e mexer com a minha mulher, vocês vão sentir na pele o que ela passou ontem, vão implorar por mais quando não estiverem mais aguentando.

Ele injetou um pouco do veneno na veia de cada uma, elas gritaram para ele não fazer isso, pediram perdão, mas Alessandro não aceitou.

Alessandro: Logo fará efeito, espero que não se incomodem, vocês não se importaram quando ela estava sofrendo. Vocês vão pagar por isso com a mesma moeda.

Elas gritaram, mas ele fingiu não ouvir.

Alessandro: Deixem elas só com correntes nos pés, deem comida com o mesmo veneno dentro, se elas não quiserem comer é problema delas.

Angélica: NÃO, VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO.

Regina: MALDITO, EU NÃO MEREÇO ISSO. QUERO QUE ELA MORRA!

Eles foram para o carro e voltaram para o hospital.

Alessandro sentiu alívio agora que essa parte estava resolvida, ele só não entendeu porque elas falaram na Camila, ela já teria dito algo sobre gostar dele? Alessandro resolveria isso depois.

Ele foi para o quarto de Mariana e ficou ao lado dela.

Alessandro: Você teria matado elas se estivesse em condições, essa parte foi resolvida, vinguei você, somos uma boa dupla. Descansa.

Ele deu um beijo na testa dela e sentou numa poltrona.


Contrato com o magnataOnde histórias criam vida. Descubra agora