Aya caminha sorrateiramente pela pequena floresta que cercava Village U, empunhando em sua mão direita uma espada ungida no templo do sol, por sua própria professora em sua época de formatura. Ela caça uma criatura sombria, que habita nas áreas mais rasas do Vazio. Para quem já o viu, diria que é algo duvidoso, mas com toda certeza asqueroso. ultimamente o Vazio vem avançando, lentamente, como uma infecção e existem hoje poucos que são capazes de enfrentá-los.
O crepúsculo escondia sua presa nas sombras das árvores enormes. Aya parou intuitivamente, e se atentou no som de sua caça. A direita, em uma árvore oca, saltou rapidamente, atacando-a diretamente. Aya defende, livrando o rosto e parando o ataque do inimigo com seu bracelete de couro.
Ele se distancia e ela examina rapidamente o bracelete pra ter certeza que se precisasse ele aguentaria mais alguns golpes, mas ele estava dilacerado. O couro havia rasgado e a placa de metal logo abaixo, rachado.
– Seu desgraçado! – Ela grita enfurecida.
Sabia que com o que tinha não poderia comprar um novo, e também sabia que as pessoas daquele pobre lugar não poderiam pagar.
O monstro parou a mais ou menos uns 5 metros de distância. Aya empunhou sua espada e sussurrou seu encanto, passando a mão sobre a lâmina da espada, apontou-a em direção ao monstro, que correu em direção a ela, desejando carregar sua alma para o centro do Vazio.
Ouve-se o tilintar da espada atravessar o corpo da criatura, cortando aquele agrupado de poeira negra que unidas parecia um corpo de formato duvidoso em duas partes. E enfim, ela começa a se dissipar na escuridão que chegara com o fim do crepúsculo.
–Ok, ele não me deu trabalho. – Aya observa o monstro se dissipar enquanto guarda a espada na bainha nas suas costas, depois de guardá-la, observou novamente o bracelete. – Mas me deu um baita prejuízo.
Ela continuou a observar o bracelete pensando se poderia fazer algum tipo de remendo até que consiga outro. Enquanto Aya examina seu bracelete, uma esfera com um brilho violeta cai no chão quando o monstro se dissipar totalmente. O barulho da esfera caindo entre as pedras chamou a atenção de Aya. Ela intrigada chega bem perto, mas sem tocá-la. itens mágicos desconhecidos são perigosos, e já viu bem de perto o que pode acontecer. Ela cutucou a esfera com um graveto e a esfera foi empurrada para trás. Então concluiu que era uma esfera sólida e que poderia tocá-la. Aya puxou de seu bolso um lenço negro pequeno e com ela envolveu a esfera. Após tê-la em mãos, analisou mais uma vez. A esfera parecia de vidro, mas não arriscaria testar a dureza daquele item duvidoso naquele momento. Enrolou-a com o lenço, guardou-a em sua bolsa e tornou à vila.
–Você voltou! Não creio que esteja viva– comentou o homem barbudo que morava naquele pequeno vilarejo vendo Aya voltar um pouco suja e um pouco machucada. – Bem que disseram que você era uma boa patrulheira.
– hahaha você me deve 2 moedas de bronze, meu amigo! – comentou um homem magricela que saia de dentro daquela pequena casinha – acredita que esse palerma achou que você não fosse voltar só porque você é jovem!? hahaha– ele parecia um pouco embriagado.
– Me desculpe senhores, não sou uma Patrulheira do Sol.
– Então por quê carrega uma espada ungida? – o barbudo questionou.
– é uma longa história. Mas independente disso, estou aqui para ajudar. – Aya deu um sorriso gentil e caminhou para pegar sua mochila.
– Bom... independente do que você seja. muito obrigado! – o homem barbudo ergueu sua caneca de cerveja a Aya que fez um aceno com a cabeça e sorriu.
Aya estava verificando suas coisas para poder partir, se questionando onde estavam o resto das pessoas daquele lugar, quando estava prestes a concluir a questão, um casal se aproximou.
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A Relíquia Dos Guardiões - A Caçada
FantasyVivarium está em guerra a milênios contra um mal que ninguém sabe como surgiu, e a cada 100 anos travam uma batalha contra esse mal para obter mais 100 anos de paz, na penúltima guerra seus heróis desapareceram misteriosamente.