(VI)

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- Ai! - Me mexo levemente e todos os músculos do meu corpo doem. Sinto uma nova lambida no meu rosto e realizo o porquê de eu ter acordado. - Bom dia, Bruno.

Falo sentindo ele cheirando meu rosto e viro pro lado da cama onde Louis estava, vendo só Bruno me encarando e balançando o rabinho.

- Seu pai já acordou, Bru? Hum? Você tá tão cheiroso!! Que lindo que você é. - Falo esticando a mão e alisando seus pelos e sinto a dor muscular me atingir novamente. Os pulsos em tons vermelhos fortes me lembram do porquê meu ombro dói. Era de ficar com os braços estendidos pra trás por tanto tempo.

Conforme vou levantando e fazendo as coisas ali em seu quarto, mais dores eu sinto em diferentes partes do corpo.

Coloco a cueca, escovo os dentes, lavo o rosto e tiro uma foto das partes do meu corpo visivelmente atingidas pela noite de ontem.

Observação: Minha bunda estava queimando e com as marcas de seus dedos.

Minhas bolas doloridas. Meus fios de cabelo também!!!!

Ele acabou comigo.

Quando me acostumo meramente com as sensações, desço as escadas com Bruno, que me esperou todo esse tempo, sentindo um cheiro de comida sendo feita e uma música animada de fundo com Louis cantarolando-a.

Quando chegamos na cozinha, vejo Louis pelado de frente pro fogão remexendo na panela.

Sorrio bobo com a intimidade daquela cena e murmuro pra Bruno.

- Seu pai não tem escrúpulos mesmo. - Louis ouve e se vira sorrindo. - Seu filho não merece ver isso.

- Ele tá acostumado. Não temos segredos entre nós, né filho? - Ele diz dando de ombros e me olha de cima a baixo. - Dei banho nele hoje mais cedo e fui no mercado.

- Caramba, que prestativo. Eu apaguei. - Digo me aproximando e ele apaga o fogo. Se vira e me puxa pela cintura. - Também... depois do chá de pika que você me deu...

Ele gargalha alto e me dá um selinho. Sinto um gosto adocicado nos seus lábios e busco outro selinho.

- Tá marcado? - Questiona e eu faço que sim com a cabeça. Mostro meus pulsos. - Baby, meu deus.

Ele alisa carinhosamente e eu me viro e abaixo a cueca levemente.

- Sua digital. - Brinco mostrando minha bunda e ele passa a mão por ela. - Não tá nada doendo... tanto.

- Desculpa... Não quero te deixar machucado assim, perdão. Posso tirar uma foto?

- Pode. - Fico de costas e ele aperta a mão no meu glúteo enquanto tira a foto.

- Vou gozar muito vendo essa foto. Lembrando dos nossos momentos. - Diz quando me viro e beija minha bochecha.

- Eu mando novas pra você... - Ele sorri. - Mas enfim, apaguei total.

- Bru te acordou? - Indaga ainda alisando minha bunda dentro da cueca. Beijo seus lábios.

- Uhum. Um fofo, meu filho adotado.

Falo e logo começo a descer beijos por seu corpo. Tiro o pano de prato de seu ombro e jogo no móvel.

Ele sorri vendo minha intenção e segura levemente meu rosto enquanto desço por seu abdômen.

Louis ama meus lábios e ele passa o dedo neles toda vez que tem a oportunidade, como agora.

- Minha putinha acordou assim, foi? - Indaga baixinho e eu alcanço sua virilha.

- Não dá pra ver você assim e não querer te tocar. - Digo com um sorriso safado no rosto e lambo a pele em cima de seu membro.

Os pelinhos curtinhos ali raspam no meu rosto e eu sinto sua pele quente e fina daquela região.

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