(VIII)

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De tarde, já no dormitório, eu e Louis deixamos as coisas prontas para irmos à piscina com os meninos mais tarde.

- Pega a caixinha de uma vez. - Digo me sentando na cama.

Vejo seus olhos na minha virilha quando sento de pernas cruzadas só de cueca e ele rapidamente desvia, me olhando nos olhos.

- Desculpa. - A gente ri.

É muito estranho pra mim a sensação nova que perpassa meu corpo com qualquer mínima situação ou pensamento sobre Louis.

Eu me esquentei na hora.

- O que tá pensando? - Questiono.

- Nada, hm, só tava te olhando. É difícil resistir.

Pisca o olho e eu sorrio, deitando na cama em seguida.

- Niall perguntou que horas lá? - Falo mexendo no celular.

- Pergunta no grupo se todos podem às sete.

- Quem diria a gente teria um grupo com vocês, meu deus...

- Tá vendo? Eu sabia que iríamos nos dar bem! Você que tinha preconceito. - Diz sentando na minha cama, acariciando minha coxa.

- Tinha mesmo, e ainda tenho.

Ele arregala os olhos e a boca.

- Princesa!

- Mas eu tenho ué, acho ridículo esses meninos e meninas que ficam bajulando vocês no intervalo. Agora diminuiu porque vocês estão na nossa mesa e muita gente acha que a gente namora. - Falo e ele fica desdenhando, revirando os olhos. - Mas eles ficavam se humilhando, Louis. Pagava lanche, escrevia poema, comprava presente... ridículo! E vocês se achavam, se aproveitando deles.

- É, verdade! Comi muita gente assim. Mas nunca desrespeitei ninguém e nem pedia nada, só aceitava, ué... - Diz se fazendo de inocente.

- Ai olha... só de lembrar me dá nojo. - Digo e ele faz cócegas na minha barriga. Se inclina e me dá selinhos.

- Meu estressadinho. - Murmura contra minha boca e logo inicia um beijo quente.

- Não queira me comprar com beijos. - Aperto sua cintura em cima de mim.

- E sexo? - Diz apertando minha mini ereção com força.

- A-Aahhhnn... L-Louis. - Me contorço todo levantando o quadril e mordendo meu lábio.

- Tá vendo como você me deixa duro com facilidade? Você é sensível... isso me enlouquece.

- F-Faz de novo. - Peço me remexendo embaixo dele, querendo sentir mais prazer.

Ele enfia a mão dentro da minha cueca e me aperta.

- A-Ahhh meu deusss...

Seus olhos não desgrudam do meu rosto.

- Vê se gosta disso... - Questiona e sinto sua mão descer até minhas bolas e apertá-las.

Sobe um calor por meu corpo e ele pressiona mais forte.

Fecho os olhos instigado pela sensação.

- P-Porra... sim.

- Eu amo quando você xinga. - Sussurra no meu ouvido.

Sua mão me alisa mais algumas vezes e eu arranho suas costas.

Ele sorri me observando e para.

Fico olhando pra ele por uns segundos.

- O-O que foi?

- Tá bom assim, quero te deixar com vontade depois do que me fez passar.

Jogo a cabeça de volta ao travesseiro.

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