bad day, bad century

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Um pouco distante de Mystic Falls se encontravam Damon e Maya, sentados em um bar.

O vampiro conseguiu contato com uma velha amiga, coincidentemente uma bruxa, e achou que estava na hora de cobrar um antigo favor. Não precisou de muito para convencer Maya a ir junto.

— ela realmente sabe algo? Não é nenhuma charlatona? – perguntou duvidosa, o que causou no moreno a revirar os olhos.

— provavelmente sabe mais do que eu e você. – respondeu, dando um gole em seu drink. – da pra relaxar? Não vai adiantar nada se descabelar.

— eu não tô me descabelando. – resmungou baixo, virando a cara.

Uma morena de cabelos cacheados se aproximou dos dois, dando um sorriso específico para Damon.

— Lauren! – exclamou ele, com um sorriso malicioso nos lábios.

Abraçou a mulher apertado e deixou um beijo em sua boca. Os olhos de Maya se arregalaram.

— mas que porr...

— faz um tempo, querida. Esbelta como sempre. – a interrompeu, flertando com a amiga.

A morena olhou dele para a Fell, com o cenho franzido.

— muito tempo, na verdade. Não sabia que tinha aberto uma creche. – indicou a ruiva com a cabeça.

Ele riu, sem se conter.

— não tô vendo nem uma criança aqui, agora velha... – respondeu Maya com a língua afiada.

Lauren riu, não dando atenção a fala dela. Já o vampiro a olhou torto, porém não ligou.

— Lauren, essa é Maya. – acariciou o ombro da ruiva, a apresentando. – e eu esperava que pudesse ajudar ela com algo em particular.

— se estiver ao meu alcance não será um problema. – piscou para ele. – vamos discutir isso, vou pegar uma bebida.

Enquanto ela se afastava, Damon voltou a olhar para a garota.

— Ei, seja mais doce. Nós que queremos ajuda, não ela. – aconselhou, dando um tapinha na sua cabeça.

— Aí! – resmungou, dando um tapa no braço dele – ela que começou me chamando de criança.

— e ela tem culpa? Você parece uma. – deu de ombros, a provocando.

— pareço mas você adoraria fazer coisas muito adultas comigo. – devolveu, tirando uma careta dele.

– que eu nunca tenha esse azar.

Riu quando Maya abriu a boca em choque com sua resposta, lhe divertindo.
Adorava zoar com a cara dela.

Lauren retorna com uma cerveja em mãos e logo se senta de frente pra eles. Durante toda a conversa, a bruxa não conseguia deixar de observá-los.

— o raro é considerado mito, e por muitas vezes não visto, considerado que não existe. – começou a morena – bruxos são servos da natureza, tudo começa com eles, desde uma cura a uma maldição. Não há erros quanto a isso.

— é, temos uma cota de bruxos no currículo. – brincou Damon.

— porém há histórias sobre aqueles que nasceram sem sua própria magia, são chamado de bruxo sifão. – contou em um tom mais baixo, como um segredo. – esses são considerados abominações.

— por que? – questionou a Fell, acanhada.

— seres que não produzem a própria magia só tem poder de uma forma, roubando dos outros.

HISTÓRIA DE UMA FELL | SALVATORE IN LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora