HISTÓRIA DE UMA FELL | SALVATORE IN LOVE

Kind of possessive, Stefan

(Espero que gostem desse, está bem detalhado e muitas cenas entre Stefan e Maya. Não esqueçam de curtir e comentar! Vejo vocês lá embaixo.)

Algo havia mudado na relação entre eles.

Maya não conseguia parar de pensar em como estavam se tratando desde que iniciaram essa viagem, principalmente depois de terem dormido agarrados na noite anterior.

Claro, já haviam dormido na mesma cama porém nunca na intimidade que fizeram ontem.
Acordar e ter Stefan como sua primeira visão de manhã era uma coisa muito agradável para ela, poderia ter se acostumado já mas cada vez a sensação parecia melhor. Isso a assustava.

Tinha medo de descobrir que seus sentimentos eram mais fortes do que imaginava.

E ainda havia o medo dele não sentir também.

Não era cega, conhecia Stefan há bastante tempo já e por isso se surpreendeu quando ele a olhou com desejo não só uma vez, mas muitas.

Apesar de seu corpo ansiar para saber qual o gosto de seu beijo, Maya ficava receosa.
Avançar nesse quesito poderia destruir a amizade deles, isso era algo que ela não estava disposta a colocar em risco.

— achou alguma coisa? – a voz do vampiro lhe tira de seus devaneios.

Ela balança a cabeça para os lados, dispersando seus pensamentos. Nas mãos segurava uma caixa com pertences de antigos inquilinos, qual Megan já havia mencionado a ela.

Depois que acordaram e tomaram seu café da manhã, os dois voltaram para a estrada rumo a Portland.
Não demorou muito para encontrarem o endereço do antigo apartamento de Calissa, como Maya já tinha falado com o dono do local, foi fácil para eles conseguirem as chaves do lugar.

— só de outras pessoas, não tem nada dela. – bufa frustrada.

Coloca a caixa onde estava e volta para a sala, vendo o Salvatore com uma pedra na mão.

Ele franziu o cenho e mostrou a ela.

— onde achou isso? – indagou se aproximando curiosa.

— estava na gaveta daquela mesa. – apontou para a escrivaninha.

Stefan estende a pedra para ela pegar, porém ela hesita em fazê-lo.
Sua sobrancelha arqueia para ela.

Antes que ele pudesse falar qualquer coisa, Maya pega da sua mão e encaixa nas palmas. Fecha os olhos e respira fundo, se concentrando em sifonar a pedra.

Suas palmas se tornam vermelhas, declarando que era um objeto mágico.

— tem magia aqui. – conta com um sorriso leve no rosto.

Era algo da sua mãe, mais um pedacinho dela que poderia se agarrar.

— você acha que consegue usar essa pedra pra saber de onde ela veio? – Stefan pergunta, querendo que ela seguisse seu raciocínio.

Maya arregala os olhos ao perceber e logo bate a mão na testa com sua lerdeza.

— feitiço localizador... – murmura baixo, se sentindo estúpida. – e eu que sou a bruxa aqui, né.

O vampiro rir a acompanhando, mas nega com a cabeça.

— eu tenho que servir de algo, nem que seja pra te lembrar de algumas coisas. – diz a confortando. – aqui.

Ele retira um mapa de sua mochila, fazendo ela franzir o cenho confusa.

— você carrega um mapa? – questiona intrigada.