— Me desculpa... P-Por favor. — Jungkook implorava, mas ele não parava, o olhar em seu rosto era assustador e Jungkook não queria está os encarando, ele não queria está na mesma sala que ele. — N-Não vou... N-Não vou f-fazer... Mais. — As lágrimas rolavam por seu rosto, elas escorriam. Eram lágrimas de agonia e medo, medo de morrer sem nunca ter sido feliz, medo de jamais poder sentir a verdadeira felicidade correndo por todos os seus poros.
— Você é tão patético que chega a ser sem graça. — Jeon Janghee, pai de Jungkook o solta, fazendo o corpo do mesmo cair ruidosamente no chão. — Nunca mais saia sem minha autorização.
A família Jeon era a mais poderosa família da Coreia Do Sul, seus membros eram conhecidos pela beleza de parar a multidão. Mas essa família não era como as outras, ela tinha um segredo envolvendo um dos membros, para ser mais exato o patriarca, Jeon Janghee.
A mais ou menos nove ou dez anos ele matou sua irmã adotiva, e antes dela um monte de outras pessoas, Janghee era imparável, seu desejo de matar não cabia dentro de se. E Jungkook e seu irmão Taehyung que o diga.
Taehyung era o filho mais novo de Janghee, e Jungkook o mais velho, o pobre coitado era torturado dia após dia. Ele não tinha um pingo de paz, seu corpo e mente era toda fragmentada.
Janghee não gostava de seus filhos, principalmente de Jungkook, o mesmo dizia que ele era fraco, apenas porque Jungkook é o primeiro alfa da família Jeon que gosta de ômegas maço, e culpava ele de seu segundo filho ter nascido um ômega. Janghee via isso como uma fraqueza. E Jungkook como a pior coisa que poderia ter acontecido em sua vida, ele não conseguia dizer não a seu pai, por dois motivos: medo e ele tinha que proteger seu irmão mais novo, Taehyung não merecia o pai que tinha. Janghee usava a voz de alfa com frequência, isso machucava os ouvidos de Taehyung e fazendo com que Jungkook nunca desobedecesse.
Pobre Vegas, nasceu em uma família sem amor, na verdade, ele nunca chamou aquele lugar de lar, era apenas um lugar onde ele habitava, até o momento que seu pai não o quisesse mais.
— Volte para a empresa e faça seu trabalho de merda. — Jungkook era um dono de fachada. A empresa de Janghee fazia trabalhos ilegais e se um dia fosse descoberto quem levaria a culpa seria Jungkook, sua assinatura está em tudo, mesmo ele não sendo dono de nada.
— Sim senhor. — Jungkook ajeita seu blazer e sai do apartamento de seu pai indo em direção à empresa.
Ele só não queria ter nascido ali.
Jungkook entra em sua sala e se joga cansado em sua cadeira, ele gira a mesma e observa a paisagem e por um breve momento solta um micro sorriso, nada perecível, foi apenas um pequeno mover de lábios que sumiu em menos de um segundo.
— Ai. — Jungkook leva sua mão ao peito direito, não era exatamente no peito, estava mais para perto do ombro. — Que estranho. — Ele massageia o local, não era uma dor das agressões de seu pai. Aquela ardia, e ele não sabia explicar o que era aquilo.
Tirando o blazer e abrindo os botões de sua blusa ele analisa seu braço e uma marca vermelha se formava lentamente, era um pequeno círculo vermelho.
— Que? — Ele olha estranho para aquela marca. — Que isso? — Jungkook analisa melhor aquele círculo, e ele percebe que dentro do círculo tem algo escrito. — JM? — Ele para por um momento, até que sua respiração fica descompassado em pensamentos que invadem sua mente.
Aquilo era tão ilógico que ele não levaria nem em consideração. Mas há séculos que não tinha nenhum registro de algo do tipo, e não seria agora que algo assim iria acontecer, e logo com ele. O destino não seria tão louco a esse ponto. Ou seria?
— Não deve ser nada. Talvez eu esbarrei em alguma coisa sem perceber e ficou essa marca. — Fala vestindo suas roupas de novo. — Tenho muita coisa para fazer hoje, não tenho tempo de pensar em besteiras.
Jungkook se ajeita e pega a pasta em sua mesa, e em seguida sai de sua sala indo para uma das milhares de reuniões que ele teria.
Enquanto isso na Antártida o último ômega lupus puro corre apressadamente pelo gelo. Já fazia semanas que ele sentia coisas estranhas, então o mesmo teve que deixar a Itália para sair em férias por tempo indeterminado.
Jimin era líder da maior máfia já criada, ele era o chefe dos chefes. Ninguém ia contra suas ordens, o que ele dizia era lei, e quem ousasse desobedecer teria um destino implacável. Quando era mais novo, seus familiares morreram em um atendado no seu pais de origem, Coreia Do Sul, isso fez com que ele fosse mandado para um orfanato, e meses depois adotado por um casal italiano, quem poderia imaginar que eles eram lideres de uma máfia.
A exatos três meses algo mudou em sua vida, ele começou a sentir coisas, eram sensações que não eram suas, sentimentos que não vinham dele, e isso o estava deixando louco, pois ele sabia muito bem o que era, mas o mesmo não queria isso. Ele não poderia ter feito algo assim, estava fora de cogitação.
E foi por esse motivo que Jimin tirou um tempo para pensar. Um tempo de reclusão para pôr seus pensamentos em ordem.
Mas como a paz não dura para sempre, ele sentiu de novo, mas dessa vez foi pior.
O medo que inundou seu corpo era diferente, não era como os das outras vezes, e por um momento ele se deixou sentir. O medo sufocando que o fazia respirar com dificuldade. Ele se senta no gelo e leva sua cabeça para a esquerda e tenta se concentrar de onde vinha e por um breve momento ele conseguiu O ver, foi questão de segundos, mas essa breve cena o deixou com raiva, uma raiva tão grande que todos os pelos de seus corpo eriçaram.
Jimin volta a correr rapidamente, tinha coisas a fazer, e um país a visitar.
Ninguém tocava no alfa de um ômega.
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Lupus - JiKook (Adaptação)
FanfictionJimin morava na Rússia desde criança, mas depois de um acontecimento ele volta para a Coreia Do Sul em busca de algo, para ser mais exato... Alguém. " Nada descrito na estória condiz com a realidade, é apenas algo feito de fã para fã." Versão basead...