Our obsession • jjk e pjm

Bicho-papão

Para previnir!
Capítulo contendo cena de flashback com tratamento abusivo, crise e surto de raiva.

can taste it on your mouth
And I can't leave it
You're a freak like me
(Can't you see?)
We can work this something out
And I'm believin'
You get off on me [...]

- TiO, Zayn

"Me disseram que você é quente como o inferno, e eu nunca soube brincar com fogo sem me queimar."

Park Jimin

Quando eu pus meus pés para fora da cama, eu soube que estava atrasado de novo.

— acorda Taehyung, merda. — eu sacudi seus cabelos azuis, geralmente ele era meu despertador. Mas desde que passou aquela noite no apartamento dos ficantes a três dias ele estava aéreo, fora desse plano, era a droga de estar apaixonado, só podia ser.

eu corri para me arrumar, tremendo os ossos de tomar alguma bronca pela primeira professora que eu iria encarar no dia, além de casca grossa, ela poderia era bem filha da putinha.

— que horas são? — Tae perguntou e eu joguei uma blusa nele penteando meu cabelo com velocidade enquanto escolhia brincos pratas e um moletom rosa, atrasado, porém bonito, certo?

— o suficiente para que se voce não levantar a sua bunda agora nós vamos perder a aula. — eu disse estressado.

eu sentia uma certa animosidade de estar atrasado, me fazia mal e eu começava a suar frio. Talvez devido a algumas lembranças do reformatório que me vieram mente.

Nice Cler, freira que na verdade uma era puta descarada, infernizou minha vida dos quinze até eu conseguir me livrar dela.

— atrasado de novo Sr. Park? — puta merda, eu gelei. Andava de fininho pelos corredores para não ser visto, tinha passado meia hora do horário permitido para se levantar, eu percebi que estava fodido quando me virei e vi a varinha de um galho fino em sua mão

eu odiava apanhar, mas pelo menos se fosse dos outros garotos eu podia bater neles de volta, com ela não. se eu fizesse isso eu passava três dias na sala especial de comportamento impulsivo, uma quase solitária mais conhecida como o inferno na terra.

— não conhece as regras? Aqui você tem tudo. — ela começou monólogo de sempre e eu senti vontade de morrer — tem comida, roupas e estudo. — eu revirei os olhos sem ela ver

Eu odiava isso. Porra eles se vangloriavam por dar o mínimo? Um direito estatal? Eu tinha que ser humilhado por ter o básico?

— você é um tremendo irresponsável, uma desgraça para essa casa de Deus, uma vergonha para seu pai! — ela disse como se eu me sentisse mal por isso, estava implorando para que ela calasse a boca

eu não poderia apanhar na bunda igual ela fazia com os pequenos. Eu chegava a ser um pouco maior com ela, mas estremeci quando ela mandou eu erguer as mãos.

— agora. — ela ordenou — ou você quer apanhar nesse rosto? está rindo de desboche? seu mau criado! — eu nem estava sorrindo, mas antes que eu a enforcasse, levantei minhas palmas

quando o fio da varinha fina marcou minha mão branca, formou uma listra vermelha. Eu não esbocei reação, acostumado com a dor, era sete chicotadas na mão por atraso.