Quando o dono da boate mais famosa do país, se vê fodidamente apaixonado por seu funcionário, um simples garoto que trabalha de pole dance. Será que ele vai conseguir derreter o gelo do coração de Liam Clark?
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Assim estava eu para voltar pro o meu trabalho.
Então fiz o que eu mais amava fazer, dei a vida no poledance, dancei demonstrando que a minha alma era uma dança, lenta, sensual, e suave. E desta vez eu dancei ao som de Can't remember To Forget you — Shakira feat. Rihanna.
Não vi aqueles olhos sobre mim, não sei se fiquei me sentindo frustrado ou incrivelmente leve, porque de algum jeito o Thomaz me pesa, quando ele me desafia, quando ele prova que eu sou pequeno perto dele, não no tamanho, mas sim na maturidade, sei lá, me sinto um lesado perto dele e eu gosto dessa presença masculina, máscula eu diria.
Estava perto de acabar a minha dança, quando acabou faltando a droga da energia e as luzes apagaram. Então corri pro o meu camarim, iria trocar de roupa e seguiria para a minha casa.
Trocando a minha roupa, percebi uma movimentação estranha, então sou surpreendido quando alguém entra pela porta que eu provavelmente esqueci aberta, e agarra a minha cintura com força, como se eu fosse fugir e a pessoa não permitisse.
Não dava para enxergar direito porque estava escuro, eu só via de longe a silhueta de um homem, cogitei ser algum da plateia, visto que eles desconhecem a palavra limites.
Então eu sinto o perfume, porra Martins.
— Achou que iria se livrar de mim assim? Fácil?
— Você ainda me mata de susto Martins, e dá para me largar?
— porquê? Cê não quer que eu faça assim?
— assim como? Não sei do que cê está falando.
Porra, porra, porra, o meu corpo é direcionado para algo rochoso, sinto o meu pescoço ser sugado e as suas mãos descerem pras as minhas nádegas, e eu fiquei lá, estático. Mas acho que agora é hora de reagir, então tentei pegar na cintura dele também, mas ele afastou-se.
— Eu que mando aqui meu príncipe, e eu não te autorizei a tocar-me.
— você quer me foder num camarim? É isso ou eu estou louco?
— Eu quero que você foda comigo, e se eu pudesse, te foderia até você não aguentar mais, juro que você iria precisar da minha ajuda até para tomar banho, depois que eu passasse horas te comendo, até você não sentir mais as suas pernas. — ele fala próximo até demais do meu ouvido.
— Eu não sei oque dizer, fiquei com tesão, mas também com um pouco de receio.
— Shh! Só fica caladinho e sente.
Sinto um dedo ser introduzido nas minhas partes, e não aguentei, soltei um gemido baixo.
— porra, imagina só, você gemendo para mim enquanto eu te faço de putinha, e fico observando você dançar só para mim em um pole dance sem roupa.
— Você faria isso comigo? Quero dizer, me faria seu?
— Um pouco óbvio, eu faria altas loucuras com você Clark. — ele parece lembrar de algo, e logo solta. — aliás seria bom se a gente se conhecesse melhor, quem sabe eu te peço em…
Ele iria concluir algo, quando a luz se acende os nossos corpos colados são revelados, eu quase sem roupa, pois ele entrou quando eu estava me trocando, e ele agarrado a mim. Logo dou um jeito de me soltar e me vestir o mais rápido possível.
Quando consigo fugir do Martins, apenas uma coisa passava na minha cabeça, vergonha. O meu deus, que vergonha, eu preciso contar isso para jennie.
