☀️ Cap 07: Hospitais Pt02

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☀️ Boruto On

Acordei dentro de um hospital, estava tudo esbranquiçado demais...

– O que tá rolando?... – Perguntei em voz alta para que a enfermeira escutasse, mas minha voz estava fraca. – Ainda é o meu aniversário?

– An... digamos que agora você tem 17 anos e 3 horas.– Disse. Não entendi.

– Hahahahah... Falando assim parece que é o meu tempo restante de vida. – Ri alto. Vi que ela ficou desconfortável com a minha frase. – O que foi?... Não gosta de uma piada? – Perguntei sorrindo e ela não respondeu.

Me mantive sentado na cama para tentar enxergar melhor. Melhorou merda nenhuma.

– É tudo tããããooo monótono... Complexo? Hum? – Pensei um pouco e logo desisti e comecei a olhar em volta, minha vista estava se ajustando. – Estou com fome. Tem comida? – Perguntei entediado.

– Antes disso, vamos fazer uns exames, pode ser?

– Exame? Tipo... encostar em mim?? – Afirmou insegura. – Não, não mesmo! Ninguém toca em mim, sua vaca! – Joguei um vaso pequeno de porcelana em sua direção. Por que tinha isso no criado mudo??

Ela desviou assustada e se aproximou da porta.

Me senti fraco e logo desmaiei. Não deve ter se passado muito tempo, pois os médicos e a enfermeira comentando sobre mim. Ainda estavam na sala.

– Sou famoso, é? Fazer fofocas sobre alguém hospitalizado não é muito educativo... – Disse ainda acordando. Estou com sono.

– Ah sim, ouvimos muito sobre você a pouco. – O médico colocou a mão dele sob minha testa. – Ele não está com febre, e o bafômetro deu negativo. Boruto, iremos chamar uma psicóloga e você responderá algumas perguntas, pode ser?

– Foda-se.

Ele ficou quieto. Acho que foi uma boa resposta.

Olhei para o meu ante braço esquerdo onde deveriam ter minhas fitas. Não havia nada e minhas cicatrizes estavam amostras.

– Me devolvam as minhas fitas. É uma ordem. – Eu estava começando a ficar irritado.

– Logo faremos isso após a pequena pesquisa para o seu diagnóstico. – Me informou o médico. – Fique quieto aí, eu já volto.

Ele começou a se afastar e eu fiquei sentado na cama. Avistei uma injeção e um pequeno papel ao lado, no criado mudo do outro lado. Peguei o papel para ter informações. Anestésico...

Quando ambos naquela sala entravam distraídos, peguei a bandeja de apoio e a injeção.

Me levantei às pressas, bati a bandeja na cabeça do médico e comecei a perfurar seu corpo com a injeção. Talvez a agulha quebre ou sei lá.

– VOCÊS NÃO VÃO ME USAR DE TESTE! SE FIZEREM ISSO VOU ACABAR COM ESSA MERDA AGORA! – Confesso que estava ficando maluco de tanta irritação.

As enfermeiras me seguraram pelos braços com muita força e persistência. Eu gritava, xingava e me debatia. Elas conseguiram prender meus braços e meus pés na cama. Eu xinguei elas pra caramba quando reparei nisso.

Mas só aquilo não era o bastante para me parar. Com a boca, tentava tirar as amarras, com um tempo curto, consegui.

Eventualmente ataquei uma delas. Com a caneta que ela segurava, a derrubei no chão e com essa caneta comecei a feri-la. Ela gritava em desespero. Eu amava esses gritos...

As outras me seguraram denovo me impedindo de continuar. Até então, não percebia que estava sorrindo.

– Puta que pariu! Me deixem em paz! – Reclamei quando elas me tiravam de perto de uma enfermeira, elas me prenderam em uma camisa de força...

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