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8:00ᴀᴍ
JÁ HAVIA PASSADO uma semana e Evie ainda fazia questão de não olhar em minha cara e isso doía pra caramba. E eu ignorava Tom de todos os modos, pois eu coloquei em minha cabeça que eu não iria mais ser feita de idiota por ele. É como se eu quisesse me livrar e deixar de ser atraída por ele.
- Evie, posso falar com você? - Perguntei esperançosa ao ver ela passar por mim no corredor, desde que a gente havia se desentendido eu não deixava de correr atrás dela nem uma única vez. Evie não me respondeu, apenas continuou andando. Segurei a droga do choro.
- Ih! Acho que sua amiguinha não quer mais saber de você... Até que eu a entendo.
- Kaulitz... - Revirei os olhos ao avistar ele, que se mantinha com as mãos no bolso.
- Lindo como sempre. - Ele disse e eu fechei a porta do meu armário com força.
Lindo, e idiota como sempre.
- Posso até imaginar porque ela não quer falar com você. - Ele disse e riu.
- Ah é? Então me diz o porquê. - O desafiei.
- Simples... Eu e você. Ele disse indiferente. - Ele disse se encostando no armário. - Vá lá e confie na sua amiga, conte para ela que nós transamos, que você é apaixonada por mim e que eu te proporciono muito prazer. - Eu ri debochada.
- Não sonha. - Falei.
- Mas não é verdade? Ou você vai dizer que nós nunca transamos?
- Vou dizer que nós nunca transamos, pelo menos para tentar ficar feliz... - Ele me olhou e riu.
- É incrível como você mente para todos e para você mesma. -Ele tocou em minha ferida, aquilo me atingiu em cheio. - Pensei que você fosse mais inteligente... Me ignorar, não vai fazer você se afastar de mim. Eu te tenho, entenda isso.
- Não, você acha que me tem. É bem diferente.
- É aí que você se engana... Maddy. - Ele deu ênfase ao meu apelido.
- Me deixe em paz, Kaulitz. Eu estou apenas tentando ser quem eu era antes de te conhecer.
- Ok, mas só pra te avisar que, sua pureza não volta, eu não posso te devolver ela. Também não me arrependo de tê-la tiradas. Desculpe. - Ele disse implicante como sempre. Ele riu e saiu.
Filho da puta.
Bateu o sinal e fui para a sala de aula sem vontade alguma de estudar.
