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JÁ QUE MEU PAI me mandaria para o Texas, eu estava decidida no que fazer. Peguei meu celular, procurando a foto que eu havia tirado de Mariane naquela boate, e olha que legal, bem na hora, a puta chegou.
— Ai meu Deus, eu estou tão feliz, você voltou. — Mariane veio me abraçar para fazer cena à meu pai, mas me afastei, ela me fuzilou rapidamente com os olhos, e logo foi até meu pai lhe dando um selinho rápido, o mesmo não teve nenhuma reação. — Sinto cheiro de clima ruim. — Ela disse passando as mãos em seus cabelos lisos e longos.
— Clima muito ruim, Mariane. — Falei e sorri para ele. — Não fui muito com a cara da sua chantagem. — Comecei a falar e ela arregalou os olhos. — Então vou pôr as cartas na mesa. — Meu pai me olhava sem entender. Voltei a concentração em meu celular, logo achando a foto que eu havia tirando de Mariane. — Sua máscara caiu. — Falei e na mesma hora Mariane veio para cima de mim, tomando meu celular de minhas mãos. — DEVOLVE, SUA VADIA. — Gritei tentando pegar, mas ela já estava prestes a apagar.
— Não, você não vai arruinar tudo. — Ela disse.
— Arruinar tudo o que? — Meu pai parou do lado dela, tirando o celular de suas mãos e olhando para o visor, onde aparecia uma foto de Mariane seminua, naquela boate. — MAS O QUE É ISSO, MARIANE? — Meu pai gritou e ela ficou com o rabinho entre as pernas.
— É montagem. — Ela tentou se defender.
— Isso não parece nem um pouco montagem. — Ele dizia firme, olhando para o visor e logo olhando para ela.
— Sua filha também não é nenhuma santa. — Ela começaria a abrir o jogo, apenas revirei os olhos, já estava tudo fodido mesmo. — Sua filha se envolve com um gangster, e tenho certeza de que ela estava na casa dele, todo esse tempo, foi assim que ela me encontrou naquela boate.
— Que no caso, é o trabalho dela. — Completei.
— Então você confessa que é uma vadia, Mariane? — Meu pai ignorou o fato de eu me envolver com Tom. —É ISSO MESMO, MARIANE? VOCÊ ME COLOCOU CONTRA A MINHA FILHA TODO ESSE TEMPO, ESTAVA QUASE FAZENDO EU MANDÁ-LA PARA O TEXAS COM SUA TIA-AVÓ. — Ele gritou. — FORA DA MINHA CASA AGORA, SUA VADIA.
— SUA FILHA TAMBÉM É UMA VADIA. — Mariane gritou.
—DEIXA QUE COM A MINHA FILHA EU ME ENTENDO, SAIA AGORA.— Meu pai tornou a gritar.
Mariane correu lá para cima e logo desceu com uma bolça contento algumas coisas suas, me lançou um olhar furioso.
— Você me paga. — Em seguida, saiu pela porta, menos um peso.
