A atmosfera no galpão é tensa, carregada com a agonia de André, a presença misteriosa nas sombras e a incerteza do que virá a seguir.
A voz distorcida ecoa novamente, a mesma pergunta repetida: "Vocês se lembram do dia 15 de agosto de 2013?" No entanto, as mentes de André, Sofia, Lucas e Rodrigo permanecem em branco, incapazes de recuperar as memórias que parecem estar trancadas em algum recanto obscuro de seus cérebros.
A frustração da voz distorcida é palpável, e a figura misteriosa parece perder a paciência. Em um movimento rápido e violento, um facão é empunhado e pressionado contra a perna de Sofia.
O grito de agonia rasga o ar, ecoando no galpão enquanto Sofia se contorce de dor. O sangue se mistura com o chão frio, uma visão aterradora que aumenta ainda mais o terror que envolve o grupo.
— Por favor! Parem com isso! — suplica André, sua voz carregada de desespero.
A figura misteriosa permanece implacável, sua presença aterradora não deixa espaço para negociação.
Sofia luta para manter a compostura, a dor se tornando uma torrente avassaladora. Ela encara a figura mascarada com olhos cheios de desafio, recusando-se a ceder à ameaça.
E assim, no meio dessa provação, o grupo se encontra em um estado de desespero e determinação.
O vídeo é projetado em uma tela improvisada, mostrando um momento doloroso do passado. Laura está ali, vulnerável, enquanto é humilhada diante de todos. A cena é angustiante, cada risada e zombaria ecoando no galpão como um eco de crueldade.
André, Sofia, Lucas e Rodrigo assistem em horror, o impacto da cena reverberando em suas almas. Eles sentem a injustiça e a dor, mas a lembrança dessa situação parece estar trancada em algum canto obscuro de suas mentes.
— Isso... isso não pode ser real. Não me lembro disso. Não é possível... — murmura Sofia, sua voz vacilante.
Lucas franze a testa, a incredulidade pintada em seus olhos.
— Não me lembro disso. Isso não pode ser verdade.
A figura misteriosa observa a reação dos quatro amigos, sua presença silenciosa e aterradora. O vídeo continua, as cenas de humilhação se desdobrando diante deles.
A sensação de impotência é avassaladora. Eles estão confrontados com um passado que parece estranhamente desconexo de suas próprias memórias. A dúvida e o desespero se entrelaçam, criando uma teia de angústia.
O galpão se enche com os gritos de agonia de Rodrigo, ecoando como um lamento de desespero. O mascarado, impiedoso, continua a arrancar suas unhas, uma a uma, como se estivesse extraindo a própria essência de sua alma.
— Parem, por favor! Eu... eu não me lembro! — roga Rodrigo, sua voz rompida pela dor, lágrimas misturando-se ao sangue.
Cada negação só parece intensificar a brutalidade do mascarado. A cada resposta que não é a que ele espera, uma nova unha é arrancada, a agonia se prolongando.
O sangue escorre como uma torrente, pintando o chão de vermelho. Rodrigo luta para manter a lucidez, sua mente uma tempestade de desespero e horror.
André, Sofia e Lucas observam a cena, seus rostos contorcidos pela impotência. Eles estão presos em um pesadelo do qual não podem acordar, testemunhas de um tormento inimaginável.
A figura mascarada permanece implacável, sua determinação não vacila. A sala é preenchida com o som macabro das unhas sendo arrancadas, uma sinfonia de sofrimento.
E assim, no centro dessa tortura infernal, o grupo se encontra em um estado de desespero e horror.
A agonia no galpão é palpável, uma mistura de gritos, gemidos e soluços de dor ecoando pelas paredes. Rodrigo, com as mãos dilaceradas, luta para conter os gritos, seu corpo tremendo de dor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Memórias Macabras
HororNuma noite de reencontro de cinco amigos do ensino médio, ao abrirem uma cápsula do tempo, a nostalgia dá lugar a uma atmosfera sombria. Fotografias e cartas revelam um passado cheio de promessas, mas a noite toma um rumo sinistro. Segredos emergem...