Capítulo 16

311 37 5
                                    


    NÃO REVISADO (POR PREGUIÇA)

Jeon Jungkook

Estava indo tudo tão bem, nos entendemos, ficamos juntos e dormimos juntos sem travesseiros me separando dele desse vez. Acordar e vê-lo agarrado ao meu corpo daquela forma fofa fez meu coração acelerar e minha barriga doer.

Fiquei um bom tempo observando ele a dormir e ronronar com a cara no meu peito, fiz carinho e deixei alguns beijos no topo da cabeça dele. Acordá-lo e ver ele com os cabelos bagunçado e cara inchada foi tão... Ele desviar do meu beijo me deixou um pouco...triste? Não fui bom em esconder, ele tomou iniciativa em me mandar esperar por ele enquanto se limpa, ele foi tão confiante para o banheiro  e voltou tão nervoso.

As coisas estavam indo, até ver ele conversar com o cara que dá os remédios para ele. Por algum motivo me senti estranho por ouvir ele falar de um jeito manhoso com ele, ou saber que eles iam se encontrar. Preferi sair do quarto e não falar nada. Preciso treinar melhor em não demonstrar tanto o que sinto, assim que cheguei na cozinha perceberam que algo estava errado e eu não consegui não contar para o, Tae.

Eu só não esperava que eles fossem brigar tão feio assim, vê-los discutir daquele jeito um machucando o outro com palavras, a mágoa nos olhos dois dois.

Mesmo com ele ainda querendo sair, eu não podia deixar.

Carregar ele a força, o prender no quarto e falar coisas que ele precisa ouvir talvez ou com certeza foi a decisão certa. Deixá-lo lá em baixo e acabar discutindo ainda mais com o, Tae, ou começar a discutir na frente da mãe.

Ver ele chorando quebrado daquela forma mexeu comigo, cada soluço ou grito era uma pontada no meu coração. O puxei e me deitei junto a ele, fiquei fazendo carinho no cabelo dele até que pegasse no sono. Fito o rosto calmo e os olhinhos inchados dele e me sinto tão estranho, antes que não queria deixá-lo ficar, dessa vez não quero deixá-lo ir.

Tirei a cabeça dele de cima do meu braço e o arrumei na cama certinho, peguei as coisas que ele havia colocado no bolso, cobri o corpo dele com o edredom, fechei as cortinhas e sai do quarto. Voltei para o andar de baixo já ouvindo vozes e risadas vindo da cozinha. Estão todos sentados na mesa nos seus lugares como sempre conversando, assim que minha presença é notada todos param de falar. Maria, se levanta e vem de encontro comigo para me abraçar na entrada da cozinha.

– Eu senti tanta saudade filho ‐ apertei mais um pouco o abraço sem muita força fazendo-a rir e me dar tapas fracos nas costas.

– Eu também senti sua falta mãe...– nos separamos e ela segurou minhas bochechas.

– O que aconteceu, o que tem de errado com vocês hoje? – meu rosto foi acariciado suavemente pelas mãos pequenas dela. Fui puxado pela mão até a mesa e praticamente obrigado e me sentar ao lado dos outros. – Podem começar a falar. – Ela parou de braços cruzados na ponta da mesa olhando para cada um de nós.

– Lembra daquele amigo que eu disse que tinha na adolescência... – ele falou prestando atenção nas mãos sobre a mesa. – A gente se reencontrou há alguns dias, mas ele tá diferente, com problemas. Eu quero ajudar só que não sei o jeito certo, ele e eu acabamos discutindo agora pouco porque ele queria sair para um lugar e eu não deixei. – a mãe se aproximou dele fazendo um carinho entre os cabelos.

– E onde ele está agora? – os garotos me olharam esperando pela resposta já que fui o último a ver ele.

– Dormindo lá em cima – respondi.

– Lá em cima? E por que?

– Ele mora aqui faz alguns dias depois de fugir de casa. Quase que tivemos que obrigar o, Jk a deixar o Jimin morar aqui, agora eles dividem até o mesmo quarto.

Garoto ProblemaOnde histórias criam vida. Descubra agora