Capítulo 23

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    NÃO REVISADO (POR PREGUIÇA)

Park Jimin

Acordei sentindo um vento quente soprando meu rosto, joguei a mão para frente tentando achar o que era e sem querer acertei a cara de alguém.

– Put4 merda, meu nariz. – abri os olhos assustado com o grito vindo do, Jungkook, com as duas mãos sobre o rosto.

– Meu Deus, você tá bem? – perguntei preocupado.

– Tô, só não consigo respirar mais – ele riu e tirou as mãos – O que eu fiz pra merecer um soco desse?

– Para, nem foi um soco – me sentei no sofá olhando ao redor e não vendo ninguém. – Cadê todo mundo?

– Também não sei. – ele se sentou ficando na minha frente e se virou pra cozinha. Durante a série percebi que ele não parava de olhar pro relógio, será que tá esperando alguma coisa?

– Sua boca tá melhor? Ainda dói? – ele negou – Como você machucou? – Jungkook, jogou as pernas pra fora do sofá e se espreguiçou.

– Não lembro – levantou e saiu fora sem falar mais nada.

Só agora reparei que o sofá estava maior do que o normal.

– Osh. – pensei e voz alta olhando de onde saiu as outras partes, nunca tinha reparado que dava pra aumentar ele.

Depois de descobrir levantei minha cabeça tomando um susto com o meu amigo na minha frente.

– Assombração – falei baixo pra mim mesmo, colocando a mão em cima do meu coração acelerado.

– O que disse? – ergueu as sobrancelhas me olhando sério.

– Bom dia melhor amigo do mundo todinho – sorri falsamente pra ele.

– Vamos conversar, Park Jimin. – tô ferrado.

Sai do sofá e fui lavar o rosto no banheiro, pra minha surpresa assim que eu abro a porta vejo, Jungkook, terminando de subir a calça.

Tampei os olhos o mais rápido possível.

– Por 1 segundo em. – ouvi ele rir.

– Desculpa, eu não sabia que você aí. Podia ter trancado a porta pelo menos. – afastei o dedo anelar e o dedo do meio um do outro deixando um buraco pra mim enxergar, vendo que não corro mais nenhum risco tirei a mão.

– Na real eu tranquei...não sei o que aconteceu. – ele passou por mim, fechou a porta e trancou. Quando abri a boca pra perguntar o que estava fazendo, ele girou a maçaneta e a porta abriu mesmo estando trancada. – Viu.

Assenti.

– Ia usar?

– Ah, não. Só lavar o rosto. O Tae, tá querendo conversar comigo. – olho pra fora do banheiro vendo ele parado no pé da escada de braços cruzados me esperando. – Se eu gritar você me ajuda? – ele riu e assentiu.

Quando foi sair do banheiro se curvou um pouco mais para perto.

– Eu tenho medo dele, então se você poder deixar bem claro que não tenho culpa, vai ser uma boa. – sussurrou perto do meu ouvido. Eu que acabei rindo dessa vez, mas ainda sim nervoso, eu também tenho medo dele.

– Pode deixar...você tem total culpa.

– Fala nem brincando – ele saiu e passou pelo meu amigo – Tá bonito hoje, cortou o cabelo?

Tae, levantou a mão mostrando o dedo do meio.

Eu tô muito ferrado.

Lavei o rosto mais que o necessário só para me preparar melhor pra nossa conversa.

Garoto ProblemaOnde histórias criam vida. Descubra agora