12. hear me roar

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12. ouça-me rugir

 ouça-me rugir

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"(...) no início daquele mês, uma
comitiva  marchara  do  oeste
até  King's Landing,  trazendo
quatro centenas de cavaleiros
e  duas de nobres.  Todos eles
estavam  ansiosos para ver  a
grandiosa     celebração    que
uniria a princesa das cinzas e
os leões de casterly rock (...)."

──septão eustace

Visenya sentia o vento com cheiro de maresia tocando em seu rosto, a carícia suave como o toque de uma mãe deveria ser. Acalentador e gentil, repleto de segurança. Tocar os céus e irromper por dentre as nuvens, alcançando lugares que poucos antes dela conseguiram chegar. Os vôos em Vermithor eram sempre repletos desse contentamento idílico, a experiência que era dela e apenas dela, onde não veria-se obrigada a compartilhar qualquer parte que fosse de si com os demais habitantes da corte.

Ora, ela amava os irmãos. Amava Viserys e sua calmaria tanto quanto amava Daemon e seu fogo. Mas jamais amaria algo tanto quanto amava seu dragão e a liberdade que este lhe trazia ao voar.

Jamais amará alguém tanto quanto ama seus filhos, especialmente o primeiro deles. A pobre septã que fora incubida de ensinar-lher os preceitos da fé fora quem contou-a sobre isso. Visenya concordara. Amava Vermithor, afinal, embora a senhora enrugada saísse enfurecida ao ouvir da princesa suas declarações de amor a sua besta de estimação.

Tolo cordeirinho da fé, jamais entenderia sobre o que era ter verdadeira devoção.

A princesa pertencia ao seu dragão, e assim continuaria a pertencer até o dia de sua maldita morte. Vermithor, em sua magnífica existência, permitira a ela a honra de tornar-se parte dele ── estupido era aquele que dizia tomar para si um dragão, quando eram as majestosas feras que escolhiam seus cavaleiros.

Os olhos violáceos da princesa, mesmo por entre as nuvens e a névoa do mar que cobria a cidade pela manhã, avistara a imensidão berrante de carroças e carruagens. Vermelho e dourado, brilhando sob o sol do nascente. Retumbando a cada passada, Visenya poderia mesmo imaginar o som do trote dos cavalos. Seu noivo deveria estar montado num daqueles garanhões de areia, embora ela apostasse que o homem mimado preferisse se manter dentros das carruagens confortáveis enquanto os homens de armas protegiam sua bunda.

𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, daemon targaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora