ter uma infância conturbada cria adolescentes doentes, ambos tinham tudo para serem as pessoas corretas um para o outro, mas eram doentes demais para isso
Com passados sombrios e problemáticos, ambos sofreram, e tanto ele, como ela, estão atrás da...
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O sangue de minha mãe manchava meus pés, minha pele que era tão clara, estava avermelhada, graças a poça de sangue ainda quente que escorria do corpo morto de minha mãe, enquanto eu a encarava friamente
Foi Ele, a causa disso, e eu tive que assistir ao vivo Ele fazer isso
Eu vi minha mãe ser puxada pelos tornozelos em sua direção, Ele a pos deitada abaixo de seu corpo, e a primeira coisa que fez foi rasgar suas roupas, deixando seu corpo exposto a Ele
O canivete que estava em sua mão direita se fincou na virilha de minha mãe, a impedindo de sair de seus braços, logo depois ele acariciou seu rosto enquanto minha mãe gritava agoniada de dor, entorpecida do sentimento de medo e angústia
Ele tampou sua boca, e rasgou sua pele com o canivete, abrindo sua barriga, fazendo seu órgãos saltarem para fora e seu intestino se espalhar pelo chão
Mais uma vez ele rasgou sua pele, agora no meio de seus seios, e abriu sua caixa torácica, quebrando seus ossos, minha mãe já não gritava mais, eu diria que ela já estava morta, mas seu coração ainda bombardeia sangue para suas veias que ainda estão inteiras e as que não estão, jorravam seu sangue
Ele tirou seu próprio short e encaixou seu membro em minha mãe, e olhou para seu corpo quase morto, como se sentisse prazer em poder ver até onde seu órgão genital de 21cm conseguia alcançar dentro de minha mãe
Eu tinha nojo em dizer que já amei aquele homem como meu pai, aquele homem que agora estava matando minha mãe, e eu não poderia fazer nada, eu não era capaz de fazer nada
Eu pude ver seu esperma se fundir com o sangue que escorria do corpo de minha mãe, e sua feição de prazer ao ver aquilo
Ele se vestiu, e se virou em minha direção, se agachou para conseguir ficar na altura da garotinha de 6 anos, e deu um sorriso fraco
- Gostou do que viu, pequena? - sua voz soou rouca e assustadora - não conte a ninguém pequena Lucy
Aquelas foram suas últimas palavras antes de sair do cômodo
Eu me levantei e encarei o cadáver de minha mãe, eu não chorei, não demonstrei emoção alguma, e foi assim até que a polícia chegasse
Eu menti, falei que quando tinha chegado da escolinha ela estava ali, e não toquei no nome de meu padrasto, se o policial fosse esperto saberia que eu estava mentindo, toda e qualquer escola infantil da cidade não passavam das 18:00, e a morte da minha mãe não poderia ter acontecido a mais de quatro horas atrás, afinal, se passasse das quatro horas, o corpo estaria com odor, e o sangue no chão ainda estava quente, qualquer um saberia disso somente se observasse a situação
Eu passei dois dias em um orfanato antes que me mandassem para a casa de meus avós maternos, que moravam em outra cidade
Eu tive todas as chances possíveis para mudar de vida, mas recusei
Eu ia a psicólogos toda semana, eles eram legais, mas eu nunca falei oque vi para ninguém, na escola eu nunca tive muitos amigos, eu não os queria perto de mim, e aos poucos todos se afastaram sem que eu percebesse
Meus avós também desistiram de mim, no início, eles eram bondosos, procuravam sempre me animar, mas era sempre para saber oque tinha acontecido na noite de 24 de outubro de 1997
Quando viram que eu não contariam nada, só passaram a me dar comida, água e moradia, nada a mais
Hoje, no dia 24 de outubro de 2010, fez doze anos desde o ocorrido, e ninguém sabe oque de fato aconteceu naquela noite
Agora com meus 18 anos, eu estou embarcando em um avião, indo para a Alemanha, pais de origem da família Leens, e o local onde minha mãe nasceu
Depois de uma briga feia com meu avô, minha avó teve um infarto e acabou falecendo, meu avô enlouqueceu e o governo declarou que eu não poderia mais morar com o mesmo, então procuraram um parente próximo e só acharam na Alemanha, meus tios maternos e a família inteira do meu pai, os Manciny
Eu não estou nada feliz em ter que conviver com meu pai, mas minhas tias estarão lá, para o apoio
Faz anos que não o vejo, e não me importava em continuar sem vê-lo, mas será preciso
Quando minha mãe morreu, ele foi o primeiro a dizer que não iria ficar comigo, ele me negou quando eu tinha apenas 6 anos, talvez naquela época eu precisasse de uma ajuda do meu pai, hoje eu nem me lembro de seu nome
Eu não o odeio, mas eu prefiro continuar sem nenhuma convivência com ele. Quando eu nasci, ele fugiu, e só apareceu quando eu já tinha dois anos, ele estava disposto a pagar a pensão e em ajudar com o que precisasse, contanto que eu sempre ficasse sobre a responsabilidade da minha mãe
Um ano depois ele falou que queria o nome dele no meu, uma das coisas que menos me orgulho, e de ter seu sobrenome, Lucy Manciny Leens
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• eu não sei se vou ser frequente aqui, mas vou me dedicar