Cinco

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Fernando

1 semana depois...

Finalmente! Vou ter uma semana inteira de folga, pois consegui colocar meu amigo Matheus no meu lugar por esses dias. Vou aproveitar para passar todos eles com o Antônio.

Resolvi fazer uma surpresa e chegar em casa sem avisar, já que eu havia saído na parte da tarde.

Logo que estacionei meu carro na garagem, toquei a campainha e poucos minutos depois vejo dona Maria com um sorriso no rosto.

— Que bom que voltou, meu filho! - falou animada me abraçando

— Tenho uma semana inteirinha para vocês, dona Maria. - sorri também

— Ah, finalmente! - falou colocando as mãos para cima, como se estivesse agradecendo a Deus

— E meu filhote? - perguntei

— Está jogando bola com Maraisa. - dona Maria me respondeu e eu assenti com a cabeça, deixando minha pasta no sofá e indo em direção ao campinho

Antes de anunciar minha chegada, parei me encostando na parede de modo que eles não me vissem e fiquei admirando como o meu filho estava feliz. Acho que encontrei a babá certa.

Maraisa olhou na direção em que eu estava e acabou me vendo ali.

— Adivinha quem está aqui? - perguntou para Antônio

— Não sei. - falou olhando ao redor

— Tem certeza? - perguntou novamente e me olhou, entendi que era para eu ficar em um lugar visível

Antônio vasculhou novamente o lugar e me encontrou ali.

— Papaiiiii! Que saudade! - gritou correndo para os meus braços

— Eu também estava morrendo de saudade, meu amor. - falei e deixei um beijo em sua cabeça

— Vem jogar comigo e a tia Maraisa! - falou me puxando para o meio do campo onde a babá estava

— Oi Maraisa. - sorri - Ele deu muito trabalho? - perguntei por costume

— Não deu trabalho nenhum, ele é um anjinho. - falou e Antônio sorriu

— Vamos jogar logo pai! - falou balançando minha mão

— Você espera só o papai calçar uma chuteira? - perguntei e ele assentiu com a cabeça

Rapidamente entrei em casa, fui até meu quarto e mudei de roupa. Camisa social e calça jeans não eram a melhor combinação para jogar futebol.

Vesti um calção de ficar em casa, uma blusa de time que eu tinha, e calcei minha chuteira que eu podia jurar que não serviria, mas pelo visto, meus pés não mudaram de tamanho.

Voltei novamente para o campo e Maraisa estava chutando a bola enquanto Antônio treinava para catá-la no gol.

— Cheguei! - falei sorrindo

— Eba! - deu pulinhos de alegria

— Vem tia Isa! - chamou a babá

— Ah, melhor não pequeno. Pode jogar com o seu pai, eu fico aqui assistindo. - falou coçando a nuca, estava envergonhada

— Deixa disso. Antônio faz questão que você jogue. - falei - Não há problema nenhum. - concluí lhe tranquilizando

— Está bem. - se deu por vencida

Ficamos um bom tempo ali jogando bola, e Maraisa realmente sabia o que estava fazendo, mas sempre deixando Antônio tomar a bola dela e fazer um gol. Duvido que outra pessoa faria isso.

A Babá do meu Filho - MacóOnde histórias criam vida. Descubra agora