A Babá do meu Filho - Macó

Oito

Fernando

Cheguei em casa por volta das 21:00PM e logo coloquei Antônio para dormir, só vesti um pijama nele e coloquei ele na cama.

Fui para o meu quarto, tomei banho, vesti meu pijama e deitei, na tentativa falha de dormir, pois logo que encostei a cabeça no travesseiro, Maraisa veio aos meus pensamentos.

O que aquela baixinha fez comigo?

Eu achei que depois de tudo o que passei com a mãe de Antônio, nunca mais eu seria capaz de me apaixonar novamente, mas acho que estava enganado. Ela chegou do nada e eu estou perdidamente apaixonado por aquela mulher.

O jeito em que ela trata o Antônio com todo amor e carinho do mundo, o jeitinho tímido dela, tudo nela é encantador.

Sua boca é macia e seu beijo doce. Eu não queria me separar dela nunca mais.

Eu não sei por parte dela, mas eu estou completamente disposto a tentar fazer dar certo. E eu espero muito que dê.

Maraisa

Segunda, 06:0AM

Acordei com meu celular despertando.

— Droga! Odeio essa faculdade. - falo para mim mesma

Me levantei, tomei um banho, mudei de roupa e peguei minhas coisas, não demorando a sair de casa.

Passei em uma padaria no caminho e comprei meu café da manhã, para ir comendo enquanto eu dirigia.

Cheguei na universidade, estacionei meu carro e fui de encontro à Marília e Bruno, que me esperavam não muito longe.

— E aí viada? - Bruno fala assim que eu me aproximo o suficiente

— Como vai, Isa? Está radiante! Que sorrisão é esse hein? - Marília perguntou

— Ai gente, não é nada. - falei fazendo uma careta

— Estava dando, né safada? - Bruno falou rindo junto de Marília que o acompanhou

Senti minhas bochechas queimarem.

— Não Bruno, eu não estava dando. - falei morrendo de vergonha

— Que sorriso é esse então? - Marília perguntou

— Ai gente, não é nada, tá? Me deixem! - falei e saí andando até a sala

Eu estava confusa demais com os meus sentimentos e não queria falar sobre isso com ninguém que não fosse Maiara. Me arrependi instantaneamente por ter sido grossa com eles, mas não é porque são meus amigos, que devo satisfação da minha vida. Eles tinham que entender isso.

Tive as minhas aulas normalmente, e no final delas, antes de ir embora, eu me desculpei com Marília e Bruno.

Fui para casa, e Maiara havia chegado. Aproveitei para conversar com ela enquanto almoçava, já que eu iria para a casa de Fernando mais tarde.

— Irmã, posso falar com você? - peço parando de comer

— Claro irmã, que foi? - perguntou me olhando

— É que eu tô confusa. - começo - Eu acho que estou gostando de alguém, mas não tenho certeza. - falo envergonhada

Maiara abriu um sorriso.

— Certo, me explique o que você sente quando está com essa pessoa. - pediu

— Ah, sei lá. - dei de ombros - Eu me sinto bem, me sinto protegida, parece que mil borboletas voam no meu estômago e eu tenho vontade de ficar ali para sempre. - falei sorrindo