Seis

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Maraisa

Estou aqui na sala de Fernando fingindo plenitude, enquanto a cada segundo que passa eu sinto meu rosto queimar mais e a chuva só aperta. Tem como piorar?

Fui conferir as horas no meu celular e arregalei os olhos quando vi que já eram 20:30PM e a chuva não havia dado uma trégua.

“Maravilha, como vou embora agora?” - pensei

— Maraisa? - Fernando me chamou, me tirando dos meus pensamentos

— Oi? - balancei a cabeça voltando à realidade

— Se quiser pode dormir aqui. A chuva não está dando trégua e está ficando tarde. - falou

— Não quero incomodar. - falei morrendo de vergonha

— Não é incômodo nenhum. - respondeu tranquilo

— Vai tia, por favor. - Antônio pediu já quase desmaiando de sono no colo de Fernando

— Tudo bem. - me dei por vencida

— Ebaa! - exclamou animado, porém ainda com sono

Fernando desligou a televisão e subiu com Antônio no colo, que já quase havia pegado no sono. Subi logo atrás e quando ia ir em direção ao quarto de hóspedes, Antônio me chamou.

— Tia? - olhei para trás e Fernando havia parado com ele

— Oi meu amor. - respondi

— Vem dar meu boa noite. - pediu e logo Fernando entrou com ele no quarto

Entrei logo após e esperei Fernando colocá-lo na cama. Logo depois, me ajoelhei ao lado da cama e deixei um beijinho em sua testa como todos os dias.

— Boa noite! Durma bem e sonhe com os anjos. - sussurrei e ele se aninhou mais à coberta, se entregando ao sono

— Obrigada por isso, Maraisa. - Fernando agradeceu sorrindo

— Faço o que posso. Ele é uma criança muito iluminada. - sorri e Fernando apenas assentiu - Boa noite. - desejei me levantando

— Boa noite. Durma bem. - me desejou também

— Igualmente. - falei por fim e fui em direção ao quarto de hóspedes, onde tinham várias cobertas na cama

Me deitei e logo me cobri, me aconchegando nas cobertas quentinhas. Não demorou muito e peguei no sono.

[...]

No dia seguinte...

Acordei com meu celular despertando e dei graças a Deus que era sábado e eu não precisaria ir à faculdade.

Me levantei, calcei meus chinelos e fui até o banheiro do quarto para passar uma água no rosto e tirar esse inchaço que fica após eu acordar. Dei um jeito nos meus cabelos e desci, mas parecia que ninguém havia acordado ainda, então aproveitei para beber uma água e voltar a dormir um pouco.

[...]

Acordei novamente e quando fui conferir às horas, vi que eram 10:00AM, eu acabei dormindo demais. Lavei novamente o meu rosto e morrendo de vergonha, desci em direção à cozinha, onde ouvi vozes.

— Bom dia gente! - desejei como se eu não estivesse morrendo de sono ainda

— Bom dia! - todos responderam em uníssono, sendo, dona Maria, Fernando e Antônio

— Vem tomar café com a gente, tia Isa. - Antônio me chamou enquanto comia um pão de queijo

— Muito obrigada, meu anjo. Mas a tia precisa ir embora. - falei morrendo de vergonha

— Que isso Isa, come alguma coisa antes pelo menos. - Fernando falou após engolir seu suco

— Tudo bem. - respondi sentindo minhas bochechas queimarem

Me sentei junto à eles e me servi de dois pães de queijo e suco de goiaba.

Comemos todos em silêncio, e por um momento, percebi que parecíamos uma família tomando café em um dia normal.

Terminei de comer, voltei ao quarto, vesti minha roupa que havia secado, pois dona Maria havia colocado na máquina secadora, me despedi deles e fui para casa. Finalmente, lar doce lar.

Eu acho que nunca senti tanta vergonha em um único dia, igual eu senti ontem.

Logo que cheguei em casa, troquei de roupa, vestindo meu pijaminha quentinho, e fui logo dormir. Eu não precisava ter acordado tão cedo num sábado.

Eu sabia que hoje era dia de plantão da Maiara, então ela não voltaria tão cedo para casa. Eu já havia tomado café, então apenas me aconcheguei nas minhas cobertas, abracei minha pelúcia e me entreguei ao sono.

Continua...

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galerinha, me desculpe pelo capítulo merda e extremamente pequeno. é que hj eu tive um trabalho de inglês para fazer e ele acabou me prendendo e o máximo que consegui foi isso. prometo tentar compensar amanhã viu?? espero que entendam, um beijo 💋
deixem a estrelinha e comentem!!

A Babá do meu Filho - MacóOnde histórias criam vida. Descubra agora