Capítulo 1

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— Porra, Summer, que saco! Vamos logo!—Ouço Alice murmurar, impaciente. Alice, com sua pele pálida e cabelos curtos, virou minha melhor amiga desde que cheguei em Forks. Eu não esperava criar um vínculo tão forte com alguém tão rapidamente, mas aqui estou, a caminho da festa de aniversário dela.

Finalmente chegamos à festa. Enquanto entro, percebo que minha presença aqui é mais pela associação com Alice do que por qualquer popularidade que eu tenha. Se dependesse disso, talvez nem estivesse aqui.

Nate me cumprimenta com um aceno. Nate e Alice são irmãos. Ele tem uma presença física impressionante, com uma estrutura atlética e uma aura de intensidade e confiança. Seu cabelo escuro está penteado de maneira impecável, contrastando com sua aparência robusta e bem cuidada.

—Vou ir com o Nate falar com o pessoal quer ir? - Ela pergunta.

— To de boa, pode ir la- falo.

Ela assente e arrasta se irmão para o grupo deles, cada um com uma mulher como se elas fossem objetos. Fico num canto bebendo, observando tudo de longe, até que alguém para do meu lado.

— Tá com inveja delas?

— Eu? Nunca, homem só é troféu de fodida —Quando eu falo isso, não é que eu ache que a mulher não é livre para ficar com quem e quantos quiser, mas odeio quando a personalidade da garota se resume a isso. Finalmente, me viro para ver quem estava comigo e me impressiono. Ele tem a pele pálida e fria como mármore, assim como Nate e Alice. Seus olhos também são dourados e seu cabelo bronzeado está bagunçado. Sua estrutura corporal é bastante atraente, ele é um gostoso eu diria.

— Sabe muito summer.

— Como sabe meu nome?

— As pessoas comentam de você —Ele responde mas sem expressão nenhuma no rosto.

— Espero que coisas boas, e qual é o seu? — Pergunto.

— Vamos dançar. — Ignorando minha pergunta ele fala isso como se fosse uma ordem. Em seguida ele entrelaça sua mão na minha e me puxa me fazendo sentir um arrepio ao sentir seu toque gelado.

Fomos para aonde estavam todo mundo dançando enquanto tocava "moth to a flame"

Ele desliza os braços ao redor do meu corpo.

— Eu não sei dançar. — falo.

— Não precisa saber, só acompanha meu corpo.

Enquanto feixes de luz colorida cortavam o espaço como raios cósmicos. Ele segurou minha mão com firmeza, seu toque transmitindo uma mistura de nervosismo e expectativa que eu também sentia. Eu me sentia envolvida por sua presença forte e reconfortante. Seus olhos encontraram os meus e um sorriso cúmplice se formou em seus lábios, antes de começar a guiar-me pela música.

Cada passo que dávamos era uma troca íntima, um diálogo sem palavras entre nossos corpos que se moviam em perfeita harmonia. Ele me girava com elegância, seus dedos tocando suavemente minhas costas, fazendo-me sorrir enquanto me entregava ao momento e meu coração acelerava. Sinto ele se aproximar seu rosto do meu pescoço e consigo sentir seu hálito gelado.

— Queria poder te comer agora. — Paraliso ao ouvir isso e sinto meu corpo todo queimar, não tô conseguindo processar o que eu acabei de ouvir.

— Eu nem sei seu nome. — Gaguejo.

— Depois que isso acontecesse meu nome nem iria importar. — Ele responde e depois afasta seu corpo do meu, indo embora como se fosse uma sombra.

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