Ajuda fatal - Ghost Simon riley

Capítulo 4

Narrador

Enquanto Lili entregava os pratos, uma sensação angustiante a envolvia, Cada movimento que fazia era acompanhado por uma sensação de olhares, ele estava lá? como se sombras silenciosas a observassem de todos os cantos do bar, ela mal conseguia respirar diante da opressão que sentia.

Lili lutava para manter a postura, mas a sensação de ser observada a corroía por dentro. Ela queria acreditar que era apenas sua imaginação, mas não conseguia ignorar a sensação de que algo muito real e ameaçador pairava sobre ela

Apesar da angústia, Lili continuou seu trabalho, se forçando a ignorar a sensação de ser vigiada, No entanto, mesmo enquanto sorria para os clientes e servia suas bebidas, Ela sentiu um tapa em sua bunda, virou-se e viu um homem mais velho. Uma mistura de nojo e tristeza tomou conta dela enquanto lágrimas enchiam seus olhos. Ela estava trabalhando em um bar decadente, onde infelizmente homens como ele eram frequentes e pareciam apreciar esse comportamento inaceitável

Ela caminhou ate a bancada e ficou de costas para os clientes, Lili suspirou ela choramingou, só queria estar em casa, poder descansar e conversar com seu amigo ghost

- Liliana! Volte ao trabalho - seu chefe gritou

Ela engoliu em seco, respirou fundo e, com os olhos determinados, pegou a outra bandeja e olhou para ele deu um sorriso falso bem fraco

- sim senhor - ela baixou um pouco a cabeça e caminhou em direção a mesa

As mãos dela tremiam enquanto ela segurava a bandeja, mas ela se forçou a continuar. Com cada passo, Ela se esforçou para sorrir para os clientes, apesar da agitação interior

Lili, exausta após um dia cansativo de trabalho, caminhou em direção a casa passando pelo mesmo beco onde encontrou ghost caído pela primeira vez. Seus olhos se fixaram no chão onde ele estivera caído, e um suspiro escapou de seus lábios, relembrando aquele encontro

Caminhou até sua casa, sentindo o peso do cansaço em cada passo. Ansiava por relaxar, e pelo menos ter seu amigo fantasma, Ghost, para conversar. Ao chegar em casa, ela entrou e respirou aliviada, finalmente se sentindo segura e confortável em seu próprio espaço.

Ao olhar para frente, Lili viu Ghost e um sorriso iluminou seu rosto, como se todo o peso do dia tivesse desaparecido apenas com aquele olhar dele. Ele estava vestindo seu uniforme habitual e usava sua máscara de caveira. Ela percebeu que a casa estava completamente arrumada e sentiu que ele estava pronto para algo

-Ghost... Oi... Eu pensei em pedir uma pizza - Lili falou, sorrindo para ele

- Lili, estou indo -Ghost respondeu sem muitos rodeios.

Lili parou olhou para ele bem nos olhos dela perdeu o sorriso, ficou paradinha, ela não esperava que fosse tão cedo assim, Lili engoliu em seco, uma mistura de tristeza e preocupação, ela queria cuidar mais dele ghost que ela acabou de conhecer, o homem misterioso e ferido, agora estava prestes a partir, deixando com uma sensação de vazio

- ghost... Não.. você está machucado ainda.. não pode ir.. - Lili falou e olhou para ele com uma dorzinha de peito

Ghost percebeu que ela estava preocupada e não queria que ele fosse, ele se aproximou, ela baixou a cabeça olhando para o chão, e ficando perto dela levou a mão ate seu queixo e levantou seu rosto fazendo olhar para ele, ela estava prestes a chorar, parecia emocionada, mas ele era seu único amigo

Com aquele toque Lili  sentiu um arrepio percorrer sua pele quando seus dedos ásperos e fortes tocaram seu rosto. Era como se, naquele gesto simples, ele estivesse tentando confortá-la, apesar da barreira imposta pela sua própria natureza fechada. A sensação de calor de suas mãos transmitiu uma estranha sensação de segurança