Droga, Cooper

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- 𝐌𝐈𝐃𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓; 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟏

MASON THAMES
2023

Meu passado é algo que não consigo tirar de mim, é uma maldita maldição, é uma tortura. Fico dia e noite pensando em quando vou finalmente me livrar disso, dessa maldita depressão, tudo por culpa de algo que aconteceu a anos atrás.

Peguei o meu telefone que estava no bolso e vi algumas mensagens de Abigail. Acho que não fui muito autêntico com ela, não é culpa dela essa situação.

"Me perdoa por ter agido como uma mãe outra vez, mas acho melhor você conversar com sua mãe, Mason você precisa de uma mãe, alguém que cuide de você. Faz isso por mim, pelo menos dá uma última chance a ela"

Li a mensagem de Abigail e não respondi, coloquei meu celular no bolso mais uma vez e respirei fundo enquanto eu olhava a rua. Logo comecei a caminhar sem rumo.

Passei rápido em frente ao um cursinho francês. Olhei para dentro do curso pelo vidro, eu ia continuar andando, mas tive certeza que identifiquei alguém reconhecível dentro do curso. Dei um passo para trás, encarando o vidro e vendo Olivia lá dentro.

A garota estava rodeada por um garoto e uma garota, não parecia ter me visto. Enfim, comecei a caminhar para longe dali antes que me visse, mas ao eu dar meu terceiro passo, não foi bem assim.

— Mason? — Olivia me chama. viro meu rosto em direção a garota por cima do ombro, mas logo me viro completamente a sua direção — Quer dizer.. Apolo Garcia — A garota fala o nome revirando os olhos e caminhando até mim

— Não sabia que fazia curso de francês

— Não sabe mesmo nada sobre mim, então.. já posso tirar sua profissão de stalker da lista

— Achou que eu era um stalker?

— Claro, me ameaçou falando que sabia tudo que eu fazia desde a hora que eu acordava até o horário de me acomodar.. acha que não fiquei desesperada?

— Oque você tava pensando? Que eu teria saúde mental o suficiente para te observar dia e noite? — Digo a encarando e começando a andar ao lado da garota — Tenho mais oque fazer — Olho para frente

— Para onde você tá indo? — Ela diz tirando a mochila pequena de suas costas e colocando no meio dos meus braços para eu segurar.

— Oque você tá achando que sou? Um cabide?

— Pode ser também — Ela dá de ombros — Responde minha pergunta — Ela diz e eu decido ceder e segurar a mochila.

— Eu tava andando, não tinha um destino final — Falei

— Quando saio do curso, eu saio faminta.. passo em um lugar de guloseimas e de lá eu vou pra casa. — Ela fala me olhando — Já que não tem nada para fazer, vou te fazer companhia.

— Como se você não me odiasse — Uma risada sarcástica sai dos meus lábios, me recordo dos momentos em que ela dizia que me odeia, e agora está aqui, fazendo papel de amiga do protagonista.

— Vou te fazer companhia não como um gesto de reconciliação, seria mais um agradecimento por culpa de ontem

— Uma dúvida, porque você vai para o seu curso no domingo?

𝐌𝐈𝐃𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓.Onde histórias criam vida. Descubra agora