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O DOCE SABOR da vitória expandiu em seu paladar, trazendo a sensação de adrenalina causada pela felicidade presente em seu peito ao atravessar aquela enorme quadra de futebol americano, a end zone do time adversário ficando cada vez mais próxima à...

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O DOCE SABOR da vitória expandiu em seu paladar, trazendo a sensação de adrenalina causada pela felicidade presente em seu peito ao atravessar aquela enorme quadra de futebol americano, a end zone do time adversário ficando cada vez mais próxima à cada segundo que corria em direção à mesma fazia seu corpo soar em nervosismo, mas mesmo assim se manteve confiante. Tom empurrou o adversário que se opôs em seu caminho, fazendo-o cair no chão, e em seguida chegou no destino final, marcando então um touchdown.

Fim de jogo.

As pessoas nas arquibancadas ficaram de pé, gritando e aplaudindo o seu nome feito loucos. Todos estavam completamente eufóricos com aquele jogo que fora excepcionalmente incrível e emocionante. Seus parceiros se juntaram em volta de si, e o ergueram ao alto. O Kaulitz gargalhou vendo que seria carregado pelos mesmos até a saída da quadra.

Assim que o narrador do jogo anuncia a vitória do colégio Rutherford High School, a segunda maior atração das noites de jogos adentra o campo; As líderes de torcida. O público masculino adorava a visão daquelas garotas dançando com uma mini saia que cobria quase nada de seus corpos esbeltos e altamente desejáveis. ── Mesmo que todas elas usassem bermuda por baixo.

Tom se pôs a apreciar a apresentação que estava sendo demasiadamente atrativa aos seus olhos; como elas conseguiam sincronizar tão perfeitamente todos os passos da coreografia daquela forma?

Quase como um reflexo, seu olhar foi sugado em direção à Salvatore como se ela fosse um ímã. Aqueles malditos movimentos ficavam dez vezes mais atrativos quando ela os fazia. Suas coxas torneadas pareciam ser perfeitamente esculpidas para a mini saia presa em seu quadril, e sua cintura curvilínea só podia ter sido desenhada por anjos. Natasha virou-se de costas, se balançando de um lado para o outro enquanto suas mãos seguravam seus cabelos negros no alto, deixando à mostra o número que estava estampado na parte de trás da blusa; "16". O número da camisa dele.  

O sorriso presente em seus lábios era destacado pela cor do batom vermelho sangue, deixando-a ainda mais bela. A maldita sabia que se destacava, sabia que era o centro das atenções, e essa porra de confiança a deixava ainda mais atraente.

Obrigou-se a desviar o olhar para qualquer outro lugar que não fosse nela ao pensar nisso.

As meninas se juntaram no meio da quadra, erguendo os pompons em suas mãos para cima e balançaram-os no ar. Seus quadris se moviam conforme o ritmo da música, todas sempre em um conjunto. Adorava o fato de que Rutherford High School tinha as estudantes mais bonitas de toda a cidade. Seus olhos arregalaram em surpresa ao ver o último passo da dança, onde duas líderes de torcida ficaram em pé no ombro de outras três garotas, e Natashacom a ajuda de suas parceiras ━ ficou acima das duas, formando então uma "torre". A mesma levantou os braços, mantendo o equilíbrio em ambas as pernas e sorriu alegremente ao ouvir os aplausos da plateia.

Ao finalizar a apresentação com uma reverência, elas saem da quadra. Tom voltou a prestar atenção no que seus amigos falavam ao seu lado, reparando no assunto que os garotos falavam.

── Você sabe, eu sou o homem mais atraente entre todos nós. ━ Marcos afirma, confiante. Sua fala fez o Kaulitz soltar um riso irônico pelo nariz.

── Tem alguém aqui que está se achando porquê pegou a mimadinha mais popular da escola, hm? ━ O braço do mesmo passa por cima dos ombros de Damond. ── Eu sinto em te dizer, mas ela só ficou com você porque eu a convenci de fazer isso. ━ Deu de ombros, não se importando com o quão maldosa havia sido a informação dada.

Marcos revirou os olhos ao ouvir as risadas dos outros, dando um soco fraco no ombro do de tranças. Tom conseguia ser realmente irritante às vezes.

── Acho que seria pior com você, ela não te aceitaria nem se alguém tentasse convencê-la. ━ Aquilo soou como um desafio, suas palavras queimaram no ambiente, deixando um clima tenso no ar. Kaulitz deslizou a língua por seus dentes e ergueu os cantos dos lábios num sorriso soslaio. ── Você pode ter todas as vadias desta escola caindo aos seus pés, mas ela não. Natasha não se importa com a sua existência.

Cada segundo que se passava ouvindo-o falar, sentia-se mais tentado a provar ao contrário ao que lhe era dito. Tolo. Marcos sabe com quem está falando?

── Tem certeza disso? ━ O tom sarcástico invade os tímpanos do moreno em sua frente. ── Se a Salvatore não se importasse com a minha existência, não teria escolhido o número da minha camisa para fazer uma apresentação diante de três colégios.

── Não seja exibido, Tom. ━ Apoiou os cotovelos na grade atrás de si. ── Sabe o quanto ela gosta de visibilidade, usar o número do jogador considerado o melhor do time com certeza iria fazê-la ganhar destaque.

Tom torce o nariz, desviando o olhar. Ele tinha um ponto. Para a mesma, qualquer mínimo detalhe contava. Mas foda-se, Nat não era nada demais, era apenas mais uma garota de nariz empinado dependente de atenção. Podia simplesmente pegá-la quando quisesse.

── Acha que eu não conseguiria ficar com ela? ━ Pergunta após um tempo em silêncio. A indignação era presente em sua voz grave.

── Sim. ━ Diz, fazendo pouco caso. As sobrancelhas de Kaulitz franziram e o mesmo se pôs a encará-lo.

── Então faremos uma aposta, certo? ━ Aproximou-se de Marcos. ── Irei te mostrar que assim como as outras, Natasha também estará em minhas mãos como uma de minhas garotas. Eu preciso de apenas... ━ ele para por alguns instantes, como se estivesse pensando. ── Um mês.

Damond se interessa pela proposta, sorrindo e concordando.

── Feito. ━ As mãos de ambos se juntam em um aperto, com ambos selando aquela aposta. ── Se ela não ficar com você em um mês, você sai do time de futebol.

O sorriso que persistia no rosto de Tom, imediatamente cessou assim que ouviu o que lhe fora dito. Deveria aceitar? Provar aquilo seria mesmo tão importante quanto fazer parte do time?

De qualquer forma, era óbvio que conseguiria ganhar aquela aposta, não havia riscos de perder. Não cometeria essa escolha, se houvesse.

── Aceito.

── Aceito

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𝗥𝗘𝗣𝗨𝗧𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡, 𝗍𝗈𝗆 𝗄𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓Onde histórias criam vida. Descubra agora