BLACK WINGS - Harry Potter ( Tradução )✓

Capítulo 43: ANDREW MARTIN

Draco visitou o melhor advogado do Mundo Mágico, o pagamento não seria um grande problema.

Ele começou sua história sobre seu filho.

O advogado Andrew Martin o ouviu fazendo anotações. Foi no momento em que disse que o medibruxo o levou embora que ele largou a caneta.

.- Sr. Malfoy, devo perguntar, você e sua esposa permitiram que seu filho fosse levado?

Draco assentiu envergonhado, chocado e sem saber o que fazer.

Andrew suspirou e acendeu um cigarro: "Nesse caso, não posso fazer nada". Você e sua esposa estariam sujeitos ao Veritaserum e isso destruiria qualquer plano para recuperar aquela criança.

.- Porque?

.- Porque antes das leis mágicas você renunciou aos direitos parentais sobre a criança. Eles também estariam sujeitos a Azkaban ou, no melhor dos casos, a uma multa elevada, mas nunca recuperarão a custódia legal dessa criança.

.- Azkaban? Por reivindicar meu filho?

Andrew assentiu tristemente. - Hoje em dia o Ministério aboliu as leis internas dos puro-sangues e exige penas máximas. Na verdade, Sr. Malfoy, eu... estou enojado. Seu filho era um bebê que dependia inteiramente de vocês como pais. Um ser indefeso que não pediu para vir ao mundo.

Draco engoliu em seco. Era verdade, mas... ele não podia fazer nada naquela época. Ele via seu filho como um bebê que traria tristeza e desesperança.

Andrew Martin era filho de uma bruxa mestiça e de um sangue puro que abandonou sua mãe quando ela lhe contou que estava grávida.

Sua mãe sofria, mas sempre o carregava com um sorriso para ele, defendendo-o das fofocas das pessoas.

Trabalhou o dobro para ter direito a uma educação privilegiada.

Então sim, ele ficou enojado e furioso com aquele caso e embora pudesse aludir ao fato de sua mãe ter decidido por eles, a verdade é que ele não queria aquele caso.

Ele prometeu a si mesmo, quando se formou, que seria justo e só atenderia casos realmente necessitados. Ele nunca trairia, porque sua mãe o criou para ser um bom homem.

"Então," Draco disse em tom derrotado, "não poderei fazer nada?"

.- Comigo não, Sr. Malfoy.- Andrew foi sincero.

.- Obrigado pelo seu tempo.- Draco se levantou e saiu do escritório.

Andrew recostou-se na cadeira, pensativo.

Ele conhecia a reputação da família Malfoy.

Quando chegou à Inglaterra conheceu a sociedade que o cercava. Ele sabia que Lord Lucius Malfoy estava em Azkaban por seus crimes na Segunda Guerra Bruxa.

Sua esposa e filho foram salvos da prisão com sua ajuda, mas ainda eram tão puros-sangues que exilaram o próprio filho por ser cego.

Andrew bateu as mãos na mesa: "Que mundo distorcido é o dos Purebloods?"

Ele se levantou e pegou sua pasta.- Alba, cancele tudo que você tem para esta tarde, não voltarei.

.- Sim senhor.

Ele saiu do prédio indo para casa.

Sua mãe o recebeu com um sorriso: - Bem-vindo.

.- Conheci meu sobrinho hoje.

Sua mãe olhou para ele: "Um dia você iria topar com ele".