Capítulo 35: PICADA

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DOIS MESES DEPOIS.

Hermione e Henry estavam voltando da casa de Luna e Ron, que ficava a alguns quarteirões de distância, quando ela viu Draco do lado de fora de sua porta.

.- Malfoy?

A loira se virou.- Granger.

.- É o Potter. Oque Quer?

Draco viu a criança em seus braços.

.- Venho conversar.

Hermione franziu a testa: "Sobre o quê?"

.- Não posso dizer isso na Grang...Potter Street.

Hermione suspirou e pegou a chave.

.- Acontece.

Draco entrou e imediatamente sentiu a definição da palavra lar.

.- Mamãe.

.- Já chegamos em casa.

Henrique estava com sono.

.- Devo lhe oferecer chá?

Draco assentiu sem tirar os olhos do garoto.

Hermione se levantou, deixando Henry no sofá.

Duck, a coruja pigmeu, voou até o ombro de Henry, piando feliz em vê-lo.

.- Pato.

Hermione olhou para cima: "Venha pegar a comida dele, amor." Ele deve estar com fome.

Henry saiu do sofá e foi até a cozinha, abriu o armário e pegou a sacola de comida.

Ele havia memorizado o lugar onde o guardavam.

Então ele foi até a gaiola e tirou o prato de servir.

Pato piou e entrou na gaiola para comer.

Draco engoliu em seco.

O menino havia conseguido tudo isso sozinho.

Hermione abriu a porta de segurança carregando duas xícaras.

Draco aceitou o que ele ofereceu. "Obrigado."

Hermione sentou-se na frente dele. "E depois?"

Draco provou o chá. Estava gostoso.

Um pigarro o trouxe de volta à realidade: - Venho lhe oferecer um emprego.

Hermione olhou para ele como se ele tivesse três cabeças.

Draco sorriu: "Eu sei que você não está trabalhando no Ministério." Você é bom em relações exteriores e direito.

.- Me desculpe Malfoy, o fato de eu não estar trabalhando é uma decisão pessoal.

Draco franziu a testa. "O garoto?"

Hermione olhou pela porta de vidro para Henry brincando na caixa de areia.

Draco tomou um gole de chá. "E com o salário do Potter..."

.- Nós ficaremos bem.

.- Temos creches em nossas empresas.

.- Não me interessa.

Draco suspirou e colocou a xícara na mesinha de centro. "Seu salário seria..."

Hermione ergueu uma sobrancelha: "Malfoy, não se ofenda, por que você está me oferecendo esse emprego?"

.- Como eu disse, você é o melhor em relações exteriores e jurídicas, preciso de alguém como você na minha equipe.

.- Mamãe!

Hermione se levantou e correu para o jardim.

Henry chorou e segurou sua mão.

Hermione pegou-o e viu um escorpião deslizar pela areia.

Ele viu a mão de Henry.

.- Luele mamãe.

Hermione entrou correndo.

.- O que aconteceu?.- Draco estava preocupado.

.- Escorpião...

.- Mamãe...- Henry não parava de chorar.

Hermione correu até a lareira com Draco: "St. Mungus!"

Assim que eles chegaram, Hermione correu com Henry nos braços.

.- Venha.- Draco a puxou.

Eles correram pela sala de emergência até um escritório.

.- Draco? Que?

.- Um escorpião o picou.

Adrian se moveu rapidamente. Ele ligou para várias enfermeiras pedindo poções. - De que cor era?

.- Ahh, era de cor creme.

.- Maldita seja. É um dos mais venenosos.

A mão de Henry estava inchando.

Uma enfermeira chegou com as poções.

Adrian olhou para eles: - Sim, é isso, tem um gosto horrível e... vai queimar um pouco seu estômago.

Hermione assentiu.

Adrian deu para Henry beber.

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