[Simone Tebet Pov On]Era mais um dia ensolarado em minha fazenda, e eu já estava galopando com o meu amigo Kevin. Sempre tenho o costume de fazer isso todas as manhãs para olhar como está indo a grande plantação de soja que tenho em minha fazenda.
De longe vejo um dos meus funcionários tocando o gado para o pasto, e outros colhendo a soja nos maquinários grandes que tenho para colheita. Sinto meu celular vibrar e logo tiro o mesmo do bolso, era uma mensagem da minha melhor amiga, Ágata, avisando que já estava pronta me esperando para irmos para São Paulo. No fundo não queria largar a fazenda, mas sei que mamãe cuidará muito bem, alguém precisa tocar a empresa, no começo não me sentia preparada. Porém, agora já faz três meses que estamos sem o papai e os negócios não podem parar.
Então com muita insistência e várias conversas com mamãe, ela conseguiu me fazer mudar de opinião, já que nem do quarto eu saia. Mamãe é tudo pra mim, somos apenas nós duas, tirando minha amiga de infância é claro.
Galopei de volta à fazenda me deparando com a minha Hilux já ligada e Ágata dentro dela buzinando, revirei meus olhos e desci do meu cavalo. Entregando ele para o Senhor Alves, ele era o cuidador dos cavalos.
- Senhor Alves cuide muito bem do meu amigo Kevin, logo logo retornarei. - sorrio simpática.
- Olá Senhora, pode deixar que cuidarei muito bem desse garotão. Pode ir despreocupada senhora. - o senhor abre um sorriso e então concordo com a cabeça seguindo em direção ao meu carro.
- Nossa que demora, pensei que tivesse esquecido que São Paulo está te chamando! - minha amiga pula do meu carro e me abraça.
- Não esqueci, só estava me despedindo das terras. E você pare de ficar usando minhas coisas sem pedir, seu pai acabou de lhe dar um carro desses e você na primeira oportunidade bateu em um árvore. - abraço ela de volta.
- Não seja chata ok, eu só estava no ar-condicionado. Não sei como vocês aguentam ficar nesse forno. - revira os olhos e me solta.
- Você que é fresca demais, nem parece que foi criada na fazenda de seus pais. Vou me despedir de mamãe e já volto. - solto a morena do abraço e corro pra dentro da grande casa.
- Simone! Já falei que não é para ficar correndo assim, principalmente com essa bota de cavalgada. Vai estragar meu piso. - ela se levanta do sofá que tinha em nossa sala, e cruza os braços me encarando séria.
- Desculpa mamãe, estou atrasada. Vim se despedir de você, prometo que assim que tiver uma folga na nossa empresa eu venho ver a senhora. Enquanto isso se cuide, me ligue, faça sinal de fumaça, o Alaor ficou encarregado pela segurança da senhora e das terras.
- Minha filha, fique calma. Vá tranquila, ficarei muito bem aqui tenho certeza que você levará muito bem o legado que seu pai deixou para você. Eu te amo e por favor, não caia no papo das mulheres da cidade, sei que você não é boba, mas elas são mais pervertidas do que outra coisa. - acabo rindo com sua fala e abraço minha mãe.
- Pode deixar dona Fairte, se depender de mim você terá uma nora dia de são nunca. - deixo um beijo em sua bochecha.
- Também não é para tanto! Ainda quero ver meus netos, então procure alguém que some com você, não uma que só queira lhe usurpar igual a Catarina fez.
- Ok, ok. Nada de falar dessa mulher aqui no novamente, já estou indo. Já sabe, qualquer coisa me ligue que voltarei correndo.
- Pode deixar minha filha, vá com Deus vocês duas. E coloque juízo na Agata, parece que a cada dia que se passa ela fica mais doída da cabeça. - minha mãe ri.
{...}
Enquanto dirigia até o Aeroclube da cidade, Ágata cantava ao meu lado uma música sertaneja. E eu as vezes lhe acompanhava como segunda voz. Cheguei no local, aonde já tinha o jatinho da minha família nos esperando, estacionei meu carro na vaga da minha família e logo veio um rapaz nos ajudar com as malas.
Entramos no avião e Ágata já abriu uma cerveja, me oferecendo mas neguei. Ainda eram 9:00 horas da manhã, fiquei só no meu chá de camomila mesmo.
- Nem acredito que você está saindo da toca, chamada "Campo Grande" e indo para São Paulo. Lá tem muita mulher gostosa, vou te levar em uma balada gay.
- Estou indo a negócios, nada de mulheres e muito menos noitadas. - encosto minha cabeça no banco do avião.
- Aí, deixa de ser chata. Você só tem 32 anos, precisa aproveitar a vida amiga. Que coisa chata.
- Tá bom, vou pensar no seu caso ok. Mais tarde lhe dou a resposta se sairei com você ou não. - jogo um beijo no ar e vejo ela levantando seu dedo do meio para mim.
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Capítulo curto, mas prometo que no próximo recompenso ❤️Comentem bastante 🥰
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Império Nassar - Simoraya
FanficSimone Nassar Tebet, uma grande magnata e dona de uma das maiores empresas agrícola do Brasil. Ela terá que deixar suas funções em sua grande fazenda para retomar seus trabalhos na sua empresa que fica no centro da cidade de São Paulo. Já que seu p...