[Soraya Thronicke Pov On]O dia de hoje foi de longe o mais doido da minha vida, discuti com a dona da empresa que estava tentando um emprego, e mais tarde a mesma me trouxe em casa. Bom, acredito sim em destino mas nem tanto assim, até porque ele nunca foi bom comigo.
Assim que ela me deixou em casa, entrei pra dentro o mais rápido possível, fechei a porta e me deparo com o dono da casa ali. Estou com o aluguel atrasado faz exatamente seis meses, ele tem quebrado um galho, mas sempre mandava mensagem avisando que se não pagasse todos os atrasados seria despejada.
- Boa noite Soraya, estou aqui para saber se você já está com o dinheiro do aluguel. - ele se levanta da cadeira e me encera.
- Seu César, consegui apenas 400 reais hoje. Acho que isso não é nem a metade do que estou devendo ao senhor.
- Soraya, infelizmente isso realmente não cobre nem a metade do que você está me devendo. - o homem de terno e gravata anda em minha direção em passos curtos. - Porém, se você quiser deixo você me pagar de outras formas docinho.
- O que? Você está louco? Claro que não, tome aqui os seus 400 reais e faça um bom aproveito deles. - entrego o dinheiro em suas mãos.
- Então saia já daqui, pegue suas tralhas e suma! AGORA. - Ele se altera e eu não deixo isso me intimidar de forma alguma, passo por ele igual um foguete empurrando o mesmo.
- Pra já! Seu idiota. - falo raivosa pegando minha mochila e uma bolsa de viagem jogando minhas roupas, documentos ali dentro. Termino de ajeitar tudo em questão de segundos e saio daquele lugar, se já estava ruim antes imagina agora morando na rua.
- É mamãe, espero que a senhora esteja cuidando de mim aí de cima. Agora tudo irá piorar e só Deus sabe o que será de mim daqui pra frente. - eu estava exausta, e com muita fome, agora sem dinheiro só Deus sabe quando vou conseguir me alimentar novamente.
Andei por algumas horas, tudo doía. Meus pés, minha musculação do corpo e principalmente minha cabeça. Entrei em uma rua com vários barzinhos e resolvi me acomodar por ali, joguei minha bolsa e mochila no chão e sentei na calçada, me permitindo a chorar tudo aquilo que estava engasgado desde quando perdi minha mãe.
[Simone Tebet Pov On]
Cheguei no meu apartamento depois de exatamente uma hora agarrada no trânsito infernal, e vejo Ágata pronta para sairmos. Ela vestia um vestido verde, sapato alto da mesma cor, cabelos soltos e alguns acessórios como brinco, anel e cordão. Reparei em sua mini bolsa combinando com sua vestimenta e acabei rindo.
- Finalmente você chegou, pensei que fosse dormir na empresa.
- Diferente de você alguém precisa trabalhar nessa casa. E que roupa é essa? Parece aqueles grilos verdes que tem lá na fazenda. - implico com ela, e solto uma gargalhada.
- Grilo? Só se for sua bunda Simone! Eu ein esse vestido foi uma fortuna. E eu trabalho sim tá, só estou esperando meu escritório ficar pronto. Anda, vai logo tomar um banho a noite será uma criança.
- Eu não sei como você aguenta sair e ficar horas em balada, se eu ficar no tédio venho embora, tenho dito. - Sigo pro meu quarto resmungando.
Entro no meu closet e escolho a roupa, tiro meus sapatos deixando eles jogados pelo quarto e sigo pro banheiro, tomo um banho morno super relaxante, depois de me banhar me seco e começo a por minha roupa. Seco meu cabelo no secador, passo um pouco de maquiagem para esconder a cara de morta e por fim um batom vermelho.
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Império Nassar - Simoraya
Fiksi PenggemarSimone Nassar Tebet, uma grande magnata e dona de uma das maiores empresas agrícola do Brasil. Ela terá que deixar suas funções em sua grande fazenda para retomar seus trabalhos na sua empresa que fica no centro da cidade de São Paulo. Já que seu p...