#FOFOEPELADO
|ᵗʳᵉˢ ᵈⁱᵃˢ ᵈᵉᵖᵒⁱˢ|
Os raios quentes do sol nascente abrasava todo o território verdejante sobrepondo a densa floresta pantanosa de troncos decompostos, musgos e cipós verdolengos.
As luzes solares refletiam sob o leito de um dos rios, que davam vida há uma grande parte daquele pântano, em sintonia com o barulho característico das águas que emanavam constantes entre a pouca correnteza, deslizando sob as pedras protuberântes do rio. Alguns pequenos peixes saltavam para fora da água, chocando-se aos pedregulhos, lutando contra a força do rio, afim de que, pudessem vencer a correnteza para chegarem ao local desejado.
O céu límpido sendo agraciado pelo suave fresco da brisa matinal, balançava as folhagens das copas de diversas árvores com características e fisionomias diferentes. Aos poucos, podia-se visualizar um número repleto de várias espécies de animais diversos, que acordavam a mata, enquanto saiam de suas tocas afim de realizar suas atividades habituais.
Era incrível como o cenário verde se fazia presente em todas as áreas do pântano, borboletas aproveitavam o sol e a água acompanhadas de algumas libélulas que sobrevoavam a beira, sem dúvidas um verdadeiro oásis.
Sendo uma manhã similar à todas as outras, o grande híbrido, que agora na sua forma animalesca, se preparava devidamente para mais um dia de patrulhamento em seu território.
O crocodilo movia-se com graça pelo rio; serpenteando a longa calda sob a água, flutuando, seguindo o curso da corrente enquanto cortava o fluxo das águas, originando pequenas ondinhas salientes que propagavam-se por onde o grande porte, revestido por uma pele grossa e repleta de escamas, deslizava.
Com o sol refletia nos olhos esverdeados, ao mesmo tempo que, esquentava sua armadura de escamas localizada nas costas. Ele deslizava ágil, porém, sagaz pelo meio do rio.
O excêntrico cantar dos pássaros chegou ao seus ouvidos, mas ele não deu importância, aves pesqueiras alimentavam-se na margem e alguns animais terrestres saiam das sombras para matar a cede.
Todavia, o híbrido mal se importou com a presença deles e logo desceu o rio, passando por juncos e plantas aquáticas, enquanto, vigiava todas as suas extremidade à procurar de invasores.
Aquele era o seu território, e ele o patrulhar regularmente. Quase todos os dias, o crocodilo mantinha o foco para proteger até a morte o que era seu por direito. No entanto, daquela vez, Jeongguk possuia algo mais importante ocupando sua mente nos últimos dias.
Algo que o deixava com seus instintos a flor da pele como se pudessem tomar conta de toda a sua alma, o fazendo cair em desejo, na ânsia de rever o garoto de cabelos e olhos castanhos novamente.
Quando havia saindo naquela manhã assegurou o humano de que logo voltaria, claro que, por dificuldade não conseguiu dizer nenhuma palavra coerente para que Jimin entendesse, porém, através de mínimos gestos o acastanhado conseguiu decifrar o que ele dizia.
Logo em seguida, Jeongguk o deixou descansando na caverna. Por causa do ferimento na coxa, Jimin ainda não conseguia se mover corretamente, sua perna ainda dava leves pontadas á qualquer movimento brusco, no entanto, ainda conseguia realizar poucos passos sem muito esforço.
Jeongguk não via á hora de encontrá-lo, o seu real desejo era pode ter ficado com ele por toda manhã, ouvindo a voz doce de sonoridade gentil que Jimin sempre usava para falar consigo, enquanto, contava diversas histórias do seu passado.
Seu humano gostava de falar, Jeongguk havia percebido. E ele amava ouví-lo.
No entanto, era a sua obrigação proteger o território para que assim, não houvesse perigos que atormentassem o seu companheiro.
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Pântano🐊 | saga 1
Misterio / Suspenso[ Coletânea de Livros Híbridos ] 𝑱ogado num pântano mistérioso para servir de oferenda, Jimin lutar para sobreviver e, ao mesmo tempo tentar fugir das garras do monstro do pântano. "ᵘᵐᵃ ᵐⁱˢᵗᵘʳᵃ ᵖᵉʳᶠᵉⁱᵗᵃ ᵈᵒ ˢᵉⁿˢⁱᵛᵉˡ ᶜᵒᵐ ᵒ ˢᵉˡᵛᵃᵍᵉᵐ" ...