Conchinha menor

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TW: boiolagem, homem de maquiagem e gays dormindo de conchinha.
O aviso foi dado
Disfruta la fanfic :]

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A próxima semana foi agitada: tanto Forever quanto Maximus estavam focados em seus respectivos trabalhos, mas isso não impedia que Max visitasse o homem loiro em seu escritório quando não havia mais ninguém ali, tampouco impedia Forever de ir vê-lo no clube, saindo escondidos pela porta da sala dos fundos para ficarem a sós.
Era sexta-feira à noite, Max viu Forever entrar na balada e andar em direção à porta. No mesmo instante, colocou uma playlist no modo aleatório e seguiu-o.
Ao chegar lá, fechou a porta atrás de si e ascendeu uma luz fraca que havia ali.

– Oi... – Forever disse, se aproximando, juntando as mãos com as de Max e pousando um beijo singelo em seus lábios. – Como você 'tá?

– Melhor agora. E você?

Max guiou-o até um sofá que havia no canto (onde ele dormia quando estava com muita preguiça para voltar para casa) enquanto falava. Sentaram-se lado à lado, com o moreno passando um braço pelos ombros do loiro.

– Eu 'tô cansado, não consigo ficar tanto tempo em um escritório... – Forever disse inclinando sua cabeça para o lado, pousando-a sobre a cabeça de Max.

– Bem... então que tal sairmos para descansar amanhã? Nós ainda não saímos para um encontro propriamente dito. Poderíamos ir ao StarBobby, o que acha?

– Eu adoraria. – Forever beijou a testa de Max, carinhosamente.

Era verdade que eles ainda não tinham feito nada "oficial": não houve pedido de namoro, nem um encontro com jantar à luz de velas. Eles agiam como um casal porque, pra eles, era apenas natural, mas no fundo, Forever queria mais do que esses encontrinhos de 30 minutos.
Eles passaram mais um tempo juntos, apenas se abraçando confortavelmente e trocando beijos até que Maximus tivesse que voltar ao trabalho.

– Amanhã às 19? – Perguntou antes de abrir a porta.

– Pra mim 'tá perfeito. Mal posso esperar. – Forever respondeu.

Max abriu a porta, deixando a música, antes abafada, tomar conta da sala por poucos segundos antes de ele fechá-la novamente.
Forever pegou sua Warpstone para se teletransportar para sua base, não queria ser visto saindo dali, não por vergonha, mas por conveniência: estava cansado demais para lidar com os fofoqueiros da ilha.
Chegou em casa e imediatamente foi para baixo do chuveiro e, após uma ducha, foi direto para cama. Ao se deitar, finalmente se deu conta do quão cansado realmente estava e, antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa, apagou.

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Forever acordou, ainda cansado, às 7 horas da manhã seguinte. Sentou-se na cama desejando poder voltar a dormir mas, ainda que contra vontade, se levantou, colocou suas roupas formais e se preparou mentalmente para o dia que estava por vir.

– Só mais... – Ele olhou para o relógio na parede, que marcava 7:50, antes de sair de casa. – 11 horas e 10 minutos até o encontro com o Max.

Rumou até o centro da ilha, onde encontrou alguns habitantes conversando. Acenou para eles e tentou continuar seu caminho mas, em menos de dez segundos, foi empurrado contra uma parede por sua irmã, Baghera.

Petite pute!! Você me deve umas explicações! – A mulher loira esbravejou para ele e, sem dar explicações, puxou-o até seu escritório.

– Que PORRA é essa Baghera!? – O homem perguntou quando finalmente pararam de andar.

– O que você estava fazendo ontem à noite? – Ela perguntou em um tom um pouco mais alto que o normal.

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