Don't let me go, hold me up, tie me. - Leopika

One night, a thousand feelings - Único

Universo Fictício.

Todos os personagens são maiores de 18 anos!

Boa Leitura!

| Autor ON |•

| 22:22H |

..Era uma noite chuvosa e serena, as ruas da cidade de Yorkshin se encontravam vastas. Fora as luzes devido aos estabelecimentos fechados ou nos postes, à escuridão era algo visível naquele lugar. Kurapika Kurta, um rapaz de 26 anos, com fios loiros à altura dos ombros, olhos acastanhados e de pele pálida, andava por aquelas ruas solitariamente. O homem não tinha rumo, o mesmo apenas seguia a cada batida de seu coração, esperando que aquilo o levasse a algum lugar, sua mente estava nublada e seu coração cantava uma melodia remansada. Aquele órgão que pulsava a cada instante dentro de seu peito o guiava calmamente em direção ao apartamento de Paradinight, Leorio Paradinight, o rapaz de 28 anos, por quem Kurta não admitia, mas era inteiramente apaixonado.

...

O rapaz loiro, encontrava-se frente ao prédio onde ficava o apartamento do jovem Doutor, nisso, seu coração mudou de som, uma ansiedade repentina fez com o mesmo cantasse outra bela melodia, da qual ele sentia arrepios.
Kurta levou uma de suas mãos até o bolso de sua calça, retirando dali seu celular, ligando o mesmo e depois de alguns segundos, escutou a voz rouca mas suave ressoar por aquele aparelho.

— Kurapika, é você? — Dizia Leorio através do telefone, porém, não obteve uma resposta pela linha, o silêncio junto ao barulho da chuva forte eram as únicas coisas audíveis ali.

— Ei, sou eu, Leorio, está tudo bem?  — Leorio estava apreensivo, Kurapika nunca havia o ligado tão tarde da noite como naquela; o rapaz acabava de sair do banheiro, com uma toalha enrolada em sua cintura, pois somente neste horário, o mesmo teve tempo para tomar um banho e poder relaxar, passava horas dentro de seu apartamento estudando e aprimorando suas habilidades como um jovem Doutor, caso contrário, saía para participar de palestras e cursos sobre a medicina. Paradinight achou enigmático a ligação tão repentina de Kurta, mas em nenhum momento hesitou em atender.

...

— Sim, sou eu Leorio. — Finalmente Kurapika avia dito algo naquela chamada tão calada quanto a noite.

— Kura.. — Antes mesmo de Leorio começar de maneira correta aquela frase, Kurapika o interrompe.

— Leorio, pode descer aqui em baixo?

— Aqui em baixo..? Onde?

O Kurta aspira profundamente na esperança de acalmar seu coração e mente, e então continua.

— Olhe pela sua janela. — Leorio ao ouvir a ordem dada pelo rapaz de olhos escarlate, vai até à uma mesa, pega os seus óculos que se encontravam em cima da mesma e os coloca em seu rosto; em passos apressados se aproxima de sua janela olhando para o lado de fora dela, então para baixo; e intuitivamente, seus olhos encontram os de Kurapika, que no momento, estavam castanhos, o mesmo tinha seu celular em mãos enquanto usava um terno e calça na cor preta, uma camisa branca e sapatos social. Leorio ao enxergar o loiro, se afasta da janela, indo em direção a porta de seu apartamento, a abriu e foi para fora, começou a descer as escadas do prédio rapidamente, não obtinha paciência no momento para introduzir-se no elevador e aguardar. Chegando ao térreo, o Doutor caminhou em direção à portaria, ao abrir, encontra o homem de cabelos loiros a sua frente totalmente encharcado, enquanto mantia um doce e sossegado olhar.