Cap.6 - Gods and monsters.

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"Em uma terra de deuses e monstrosEu era um anjoVivendo no jardim do mal"

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"Em uma terra de deuses e monstros
Eu era um anjo
Vivendo no jardim do mal"

Estava completamente perdida em suas pensamentos, a família de olhos de mel eram um verdadeiro mistério para sua cabeça, ao mesmo tempo que não parava de achar incongruências e questões, tinha um grande alarme vermelho néon brilhando perigo. Já tinha se metido em muitas situações de risco para simplesmente desprezar seu sexto sentido, mas o mistério e as incógnitas sempre a atraiam, ainda mais vindo de uma bela loira com cara de quem vai render um coração partido e muitas consultas psicológicas.

Foi fácil para Callidora achar o refeitório, os alunos se moviam em massa para o mesmo local no intervalo, ao atravessar as duas portas se deparou com um falatório muito alto e um número grande de estudantesde de um lado ao outro. Apesar da pouca fome se dirigiu em direção a fila dos lanches, pagando por uma barra serial e um refrigerante. Rumou a uma mesa mais excluída das demais, quase no final do refeitório, tendo uma vista geral de todo o entra e sai e sem ser percebida com seus fones.

"Ferrada, assustada
Fazendo qualquer coisa que eu precisasse
Brilhando como um farol ardente."

Em seus devaneios não viu a aproximação lateral de uma aluna que tocou seu ombro a fazendo saltar e dar um tapa em ato extintivo. Ao olhar a pessoa que estragou sua fuga de pensamentos se deparou com Bella, ou como a havia denominado, garota atrapalhada.

- Mil desculpas, eu não quis te assustar... - falava colocando uma mecha de seus cabelos atrás da orelha, enquanto mordia o lábio em óbvio constrangimento - Eu vi você sentada aqui e pensei em sabe, me juntar pra... - sacudiu a cabeça em óbvio nervosismo, ela tinha algo no qual a estava incomodando, e lá estava a sirene tocando sobre a cabeça de Call.

- Não toque em pessoas que não conhece sem sua permissão. - se obriga a esclarecer seu óbvio desagrado com ser tocada por alguém não tinha intimidade - E eu não preciso de sua pena, condescendência, ou o que quer que seja isso que você está fazendo, pode seguir seu rumo como se eu não existisse, prefiro assim.

"Você tem aquele remédio que eu preciso
Fama, licor, amor
Me dê isto devagar
Envolva suas mãos na minha cintura
Envolva suavemente
Eu e Deus, nós não nos damos bem
Então, agora eu canto
Ninguém vai levar a minha alma embora"

A morena se encontra atordoada com a sinceridade da outra e pisca repetidas vezes, Callidora passa os olhos pelo refeitório e vê algumas pessoas encarando com curiosidade.

" Tudo o que eu precisava nessa merda, uma pessoa não pode mais comer barrinha de serial em paz nessa maldita escola."

Golden Blood - Rosalie HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora