Prazer

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Me decido.

Tomo coragem.

Me viro no colchão e me ergo ficando de joelhos, ele toca a minha coxa enquanto me inclino, eu o beijo, sua mão direita puxa o meu short de dormir para baixo enquanto a calcinha vai junto.

Sou tomada por uma pequena ponta de tensão e fico inicialmente travada porque não é algo do qual estou acostumada, quer dizer, é sempre tão comum, quase como um ritual em que eu já sei como vai acontecer. Só que agora é diferente, ele é diferente.

Ele puxa o short com a calcinha até a altura das minhas coxas e depois toca a minha nádega apertando minha pele com vontade, minha pele se arrepia com o toque, com a força na qual ele dedica em apertar a minha bunda.

Exploro sua boca tentando afastar a tensão, tocando seu braço, tateando a firmeza do músculo braçal e adorando a sensação. Mesmo que meu coração esteja disparando tanto que parece que vai sair pela boca, estou tentando dizer a mim mesma para não ficar apavorada com isso.

As mãos grandes seguram os lados do meu short e os puxa mais para baixo, me sento na cama erguendo as pernas ajudando-o a tirar a peça, ele se livra dela rapidamente e depois puxa as minhas pernas para si.

Me levanto e vou para ele subindo em seu corpo depressa, ele enfia a mão embaixo do travesseiro e retira a tira de camisinhas de lá bem rápido, deixo seus lábios e beijo seu pescoço me mantendo sentada sobre suas coxas, apoiada nos joelhos.

Mantenho os olhos fechados, um pouco resignada e envergonhada porque não alimento esse hábito, mesmo que sabia que é a coisa mais normal do mundo. A verdade é que gostaria que tudo por um segundo da minha vida estivesse no claro, que tivesse como eu olhar e apalpar, sentir plenamente.

Tenho vivido meus relacionamentos no escuro há tanto tempo que perdi a conta. Nunca vivenciei o sexo como qualquer outra mulher da minha idade tenha vivenciado com namorado, esposo ou amante, eu venho cobrindo, me protegendo, me escondido.

As mãos dele se movem rápido e ele se livra da embalagem rapidamente e logo em seguida, desenrola o preservativo no pênis, ele me puxa pelos quadris e me apoio nos joelhos subindo para seu corpo. Ele recua, mas não consigo alcançar com facilidade, me apoio no colchão erguendo os quadris para cima com certo esforço, ele se inclina para baixo e depois se coloca na minha entrada devagar.

Arregalo os olhos sentindo-o me penetrar com lentidão.

Me mantenho parada e tento relaxar, mesmo que conforme ele vai entrando, vou ficando mais assustada com o tamanho e a grossura disso.

— Não vou te machucar, relaxe um pouco mais, docinho.

— Ainda não colocou tudo? — pergunto perto do desespero.

— Não! — ele beija o topo da minha cabeça.

Eu não me atrevo a olhar, mas nem preciso, sinto incomodo conforme deslizo para baixo e começo a suar, porque, pela misericórdia, como isso está cabendo em mim?

— Fica deitada em cima de mim — ele pede baixinho.

— Tá.

Ele beija minha testa enquanto me debruço sobre seu corpo, logo começa a puxar as barras da minha blusa para cima, surpresa levanto os braços abrindo mais as pernas, começo a me mover com ele sentindo todo o meu corpo roçando no dele.

Aperto os olhos permitindo que se mova comigo devagar, nossos quadris se movendo para cima e para baixo lentamente, meus seios roçando num subir e descer lento enquanto se esfregam em seu abdome.

Garota Gorda - Livro ÚnicoOnde histórias criam vida. Descubra agora