15 - Os Jeon

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// Jungkook //

No centro de uma discussão na frente de uma instituição de ensino superior, foi assim que eu conheci Park Jimin.

Ele discutia, gesticulava e estava cercado de alfas.

Lembro de me perguntar se aquele pequeno ômega de cabelos escuros tinha algum problema ou transtorno por está agindo daquela forma em meio a alfas visivelmente mais fortes que ele.

Naquele dia foi quando descobri que, na minha vida, Park Jimin era inevitável.

Segui o caminho que já estava fazendo indo em direção a minha casa, estava no último ano dos meus estudos de medicina, nada poderia tirar meu foco.

- Não adianta usar essa vozinha de alfa metido a lobo mal pra cima de mim não. Vocês devem ter tudo sido feitos na base de esterco porque não é possível que tenham saído de ômegas!

Foi a primeira vez que ouvi a voz dele

- Me deixem entrar!

Jeon Jungkook daquela época apenas seguiu seu caminho, mas como eu disse, Jimin era inevitável.

// Jimin //

Que as coisas não estavam normais isso é era nítido, desde que essa marca surgiu no meu pescoço, mas hoje, nesse lugar e o estado que o Hobi está... Eu nunca imaginei que pudesse estar tão perdido.

Esse tal casarão Min não me pareceu tão assustador quando imaginei.
Na verdade nada nessa cidade abandonada chegou perto de ser assustador, o sentimento que tive foi outro, me senti triste por vê-la assim e durante o caminho era como seu eu já soubesse pra onde ir.

Antes de chegarmos aqui, o tal Taehyung nos mostrou a casa só tal Dr.Jeon e eu quis muito correr pra dentro dela mas paralisei porque sabia que de nada adiantaria correr, ele não estaria ali.

Ele.

Quem era ele?

Que ligação era essa?

Depois de um tempo fomos atrás de Hobi que estava aos prantos e logo correu para um outro quarto na residência.

Jin e Namjoon estavam estranhos, aparentemente nada surpresos com todo o cenário.

Ando mais um pouco pela sala empoeirada.
Não tem nada aqui pra mim.
Me coloco para fora do casarão.

- Acho que sabe o caminho.

Me assustei ao ouvir a voz do senhor Taehyung.

- Senhor Kim... - eu falei olhando para ele.
Aquele rosto.
Aquela voz.

Eu me aproximei.

Eu conhecia.

O Homem parecia um pouco surpreso com minha aproximação repentina mas, ao mesmo tempo, parecia feliz.

Coloquei a mão em seu rosto em um ato nem um pouco racional.

Senti meu lobo se agitar.
Ele o reconhecia.

- Tae... - seu nome saiu suavemente dos meus lábios. Porque eu estava o chamando assim?

- Oi Minie - ele respondeu de olhos fechados como se aproveitasse meu toque.

- Me leve pra casa - não era eu que falava, a frase saiu da minha boca, mas não era eu. Não fazia sentido.

- Você está em casa. Vá até ele. - ele disse e capturei a lágrima solitária que caiu em seu rosto.

- Me perdoa Tae. Por favor. Me perdoa.  Eu não... - eu falava enquanto olhava para aquele rosto que parecia mais velho do que deveria ser.

- Hey... não tem o que perdoar, não se sinta culpado por favor, apenas vá. Ele vai ficar feliz em ver você.

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