[Andamento]
"Monster"
Eu observo sua respiração curta e erradica bater furiosamente contra sua caixa torácica.
Pela expressão de seu rosto eu poderia jurar que ele sente dor ao respirar.
O barulho alto no andar de baixo, faz ele pular na cama e su...
Lembre-se de ler o capítulo de aviso sobre os possíveis gatilhos sobre essa história. STALKER é uma fanfic +18 Não escrevo Sad Fic, ok? Portanto, nem um dos Jikook vai morrer. Paciência para desvendar os mistérios da história, agora que postei dois capítulos para alguns leitores estarem tirando conclusões precipitadas. Não gosta do enredo com terror psicológico, não leia. Por favor, não me façam sair dando block em ninguém. A respeito dos animais, digo uma coisa: eu falei sobre corpos? 👀 Então se acalmem e aguardem. Se decidir continuar tenha uma boa leitura, se desistir, tchau e seja feliz.
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" Às vezes eu tento me esconder Mas ele sempre me encontra"
🦋 Butterfly 🦋
Acordar no meio da noite com a sensação de olhos perversos em cima de você é algo angustiante.
É como estar se afogando e não ter ninguém para te socorrer. Mas essa ainda não é a pior parte.
Desde criança eu sentia a presença de alguém me observando. Mamãe dizia que era coisa da minha cabeça, dizia que minha timidez me deixava inseguro. Durante um tempo eu concordei com ela, mesmo quando o meu quarto amanhecia bagunçado e sujo.
Eu chorei muitas vezes dizendo que não tinha sido eu o responsável por tal coisa. Papai sempre suspirava aborrecido toda vez que algo assim acontecia, ele me chamava de mentiroso. Hoje eu realmente entendo as razões de ninguém acreditar em mim, às vezes eu mesmo penso estar ficando louco.
Toda vez que minha mente declina e eu começo sucumbir a paranóia de que realmente estou vendo coisas, ele aparece. Ele surge como uma sombra, um calafrio, um tilintar de algo caindo na cozinha. Quando criança eu era facilmente atraído pelos seus barulhos assustadores, uma vez eu o segui até o antigo atelier de mamãe. Ele era como algo monstruoso que se contorcia ou talvez ele só estivesse curvado como um animal de quatro patas. Mas a questão era, o capuz e a máscara eram horripilantes.
Eu sempre saia gritando a plenos pulmões toda vez que ele me assustava com aqueles rosnados animalescos. Isso me trouxe um bocado de problemas, já que ninguém acreditava em mim. Um monstro que rasteja, atravessava paredes e sumiu como fumaça. Eu até o encurralei uma vez, gritei para papai que havia prendido o monstro dentro do armário.
Levou tudo de mim naquele dia para não fugir. Era meu aniversário e véspera de Halloween. Todas as crianças usavam máscaras, mas ele não poderia se esconder de mim, não ele. Meu melhor amigo seguiu a criatura até o andar de cima, mas ele jurava não ver nada. Eu quis bater no Tae naquele dia, como ele não podia ver o monstro que se esgueirava pelas paredes?
Ele voltou correndo para festa e eu continuei sozinho, juntando minha coragem eu entrei no ateliê de mamãe e então eu o vi.
Nunca esquecerei da minha respiração ofegante e das batidas frenéticas do meu coração querendo sair pela boca. Ele ergueu se e olhou para mim, quase da mesma altura que eu, mas tinha algo perverso e mau nele. Minha mente dizia que era só um garoto idiota tentando me assustar, mas então ele fez o som sombrio outra vez.
